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( votes)A farmacêutica Pfizer anunciou que não vai aceitar condições de Bolsonaro para a venda de vacinas ao Brasil. A vacinação no país segue em ritmo lento e com poucas doses até mesmo para a imunização do grupo de risco da Covid-19. O impasse de Jair Bolsonaro com a compra de vacinas reforça a crise da vacinação no Brasil.
A Pfizer e o Ministério da Saúde não chegaram a um consenso em torno das cláusulas do contrato para a comercialização das doses – dentre elas, que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de efeitos adversos da vacina e ainda a renúncia da soberania de seus ativos no exterior como garantia de pagamento.
O anúncio da farmacêutica foi feito durante reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Bolsonaro considera as cláusulas inaceitáveis, e a Pfizer, por outro lado, já disse que não irá abrir mão de suas condições. A empresa justificou aos senadores que as cláusulas não são exclusivas suas, mas sim comum de farmacêuticas e seguem um padrão internacional.
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