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EUA não têm mão de obra suficiente para Copa do Mundo de 2026

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Com o final das Olimpíadas, começa entre os torcedores brasileiros a contagem regressiva pelo próximo evento esportivo mundial, a Copa do Mundo. Daqui dois anos, os três países-sede Canadá, Estados Unidos e México receberão o mundial. Junto dela, 48 seleções. Este será o maior evento já realizado pela FIFA. Com o aumento no número de seleções, haverá também um maior deslocamento de torcedores e maior necessidade de trabalhadores para atenderem a demanda de serviços de hospitalidade, turismo e serviços. A pergunta que fica é: de onde virão esses trabalhadores, agora que os EUA enfrentam um grande déficit de mão de obra em várias áreas?

“A solução pode estar na contratação temporária de imigrantes, que já tem ocorrido de forma substancial desde o histórico ‘apagão de mão-de-obra’ que o país sofre como um dos resultados da pandemia de Covid-19”, explica Liz Dell’Ome, advogada brasileira fundadora da Dell’Ome Law Firm, escritório com sede em Nova York, especializado em imigração de brasileiros para os EUA.

A notícia é positiva para quem quer acompanhar o Mundial de 2026 mais de perto. “Embora ainda os Estados Unidos não tenham noticiado qualquer programa de imigração para esse fim, em específico, reconhece-se que há um déficit importante de profissionais aptos a atuarem em grandes eventos”, afirma Liz.

Por hora, o que existe de concreto são as possibilidades imigratórias já existentes. Neste caso, os programas específicos de visto, que permitem que os empregadores dos EUA levem cidadãos brasileiros para preencher empregos temporários, e programas como o Trainee Hospitality, destinado para profissionais e estudantes das áreas de Gastronomia, Hotelaria, Turismo e Eventos. De acordo com a advogada especializada em imigração, este programa proporciona oportunidades para quem deseja ganhar experiência em sua área de atuação.

Veja outras oportunidades:

Pilotos de avião

Os Estados Unidos precisarão de cerca de 145 mil novos pilotos ao longo da próxima década. O dado é do Escritório de Estatísticas do Trabalho americano – Bureau of Labor Statistics (BLS), que identificou também que no início da pandemia provocada pela Covid-19 muitos desses profissionais se aposentaram antecipadamente. A aposentadoria é, inclusive, um dos principais fatores para a previsão da próxima década – só na American Airlines, maior cia aérea americana, 5 mil deles se aposentarão nos próximos 5 anos. Brasileiros interessados têm nesta possibilidade uma excelente oportunidade para se mudar para o país por meio dos vistos EB-2 NIW.

Tecnologia da Informação

Não se faz um grande evento sem uma grande equipe de tecnologia nos bastidores. O problema é que nunca houve uma escassez tão grande de profissionais de TI nos EUA como atualmente. Um profissional com bacharelado e pelo menos cinco anos de experiência em sua área, e tendo mestrado, são considerados profissionais acima da média, logo, elegíveis a um Green Card. A média salarial é de US$ 70 mil no ano, podendo chegar a US$ 120 mil.

Engenheiros

Nos últimos dois anos, a Dell’Ome Law Firm registrou um aumento de 400% na procura por assessoria jurídica para engenheiros. Nos EUA, a alta demanda por contratação desses profissionais está em todas as áreas: civil, florestal, mecânica, elétrica, biomédica, mecatrônica, computação, produção, ambiental e sanitária. O processo também é feito com o visto EB-2 NIW.

Déficit X Demanda

Além das três áreas mencionadas acima, as carreiras na enfermagem, odontologia, fisioterapia, farmácia e nutrição também estão em déficit sendo algumas delas essenciais para um país que receberá inúmeras delegações e milhares de turistas para o Mundial de 2026.

“No caso de quem busca Green Card baseado em emprego, o visto EB, o solicitante precisa comprovar que contribuiu de forma significativa para sua área de atuação no Brasil e ter formação para além da graduação – pós-graduação, MBA, cursos complementares, mestrado e doutorado ajudam no processo”, complementa Liz Dell’Ome.

Depois disso, só escolher ficar em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami ou Nova York, cidades-sede dos jogos. “São nesses lugares onde mais oportunidades surgirão, e fazer o processo com um advogado de imigração para que todo o processo seja seguro e corra dentro da legalidade é fundamental”, finaliza.

Foto: Divulgação

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