Vera Lúcia Almeida
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Brasileira realiza o sonho de ser uma cheerleader do Miami Dolphins

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Em 2016, uma brasileira teve a oportunidade de realizar um sonho muito comum entre jovens garotas americanas: o de se tornar líder de torcida de um time esportivo profissional nos Estados Unidos. Vera Lúcia Almeida, natural de Brasília, acabou passando num programa oferecido pelo Miami Dolphins para selecionar cheerleaders estrangeiras e viu sua vida mudar da noite para o dia.  A experiência foi tão boa que Vera acabou renovando por mais dois anos, até sair no final de 2018. À Acontece Magazine ela contou um pouco de sua trajetória. Confira. Em 2016, uma brasileira teve a oportunidade de realizar um sonho muito comum entre jovens garotas americanas: o de se tornar líder de torcida de um time esportivo profissional nos Estados Unidos. Vera Lúcia Almeida, natural de Brasília, acabou passando num programa oferecido pelo Miami Dolphins para selecionar cheerleaders estrangeiras e viu sua vida mudar da noite para o dia.  A experiência foi tão boa que Vera acabou renovando por mais dois anos, até sair no final de 2018. À Acontece Magazine ela contou um pouco de sua trajetória. Confira.

Vera Lúcia Almeida

Vera, fale pra gente quem é você e como veio parar em Miami.
Quando eu tinha 23 anos, apareceu uma oportunidade de fazer uma audição [para ser líder de torcida] do Miami Dolphins no Rio de Janeiro. Saí de Brasília, passei por três dias de audição, entre dança, coreografia, fotos e entrevistas. Passei para a segunda fase, que aconteceria dali a um mês, em Miami. Fui aprovada novamente e tinha apenas uma semana para me mudar para cá. Aí fiquei naquela dúvida: “Vai ou não vai?”. Eu nunca tinha saído de casa… Minha mãe falou “não vai”, mas eu falei “vou [risos]. Tá tranquilo, é só uma temporada”. E já tem três anos que estou aqui.

Como você foi parar no futebol americano, um esporte não tão conhecido no Brasil? Você já conhecia o esporte?
Em Brasília tinha jogo de futebol americano. E eu já fazia trabalhos como cheerleader para o time local, o Tubarões do Cerrado. Mas era algo totalmente diferente e muito menor do que eu faria pelo Dolphins, né? Não era algo profissional como na NFL. Mas eu comecei lá.

Como era a sua rotina como cheerleader dos Dolphins?
Bastante intensa. A gente ensaiava terça, quarta e quinta, das 6 PM às 10 PM. Em dias de jogos, a gente tinha que chegar às 9 AM, já maquiadas e prontas. Aí vinha ensaio, ensaio e mais ensaio até as appearances [aparições das cheerleaders fora do estádio]. A gente ficava uma hora ali e atendia a galera que chegava no estádio mais cedo. Então era uma hora de pé, sorrindo e tirando foto. E aí vinha o jogo. Então, no domingo, trabalhávamos das 9 AM até as 5 PM. Era bem cansativo. A idade pesou [risos].

Você acha que a experiência valeu a pena? Você faria tudo de novo?
Faria, porque me abriu muitas portas e eu evoluí muito. Ser cheerleader dos Dolphins é algo muito respeitado aqui. Eu sou dançarina e trabalho com eventos agora. Quando perguntam “quem é ela?” e descobrem que fui cheerleader dos Dolphins, pronto, nem precisa ver a foto [risos]. Tem um privilégio grande.

Se alguma brasileira que reside aqui se interesse em ser cheerleader dos Dolphins, o que ela deve fazer?
Se ela tiver o visto para trabalhar, ela pode se inscrever, tranquilamente. Mas assim, não é uma coisa que eles vão dar o visto. Não é que eles vão até o Brasil, te pegam e te colocam aqui. No meu caso, foi uma oportunidade única.

 Foto: Miami Dolphins

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