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Autora, diretor e elenco da próxima novela das sete falam sobre a trama

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Falta pouco para a estreia de ‘Vai a Fé’, a próxima novela do canal internacional da Globo. Criada e escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini, a obra com estreia prevista para janeiro reúne histórias cheias de humor, romance, conflitos e trata de temas contemporâneos que atravessam a vida de todos os personagens.

“Eu aprendi ao longo do caminho que a gente pode falar de qualquer assunto, a questão é como”, acredita Rosane. A abordagem de temas atuais e relevantes é uma marca das obras da autora, que estreia sua terceira  novela na faixa das sete. “Neste horário, a gente consegue misturar bem a leveza e humor com emoção. As pessoas assistem à novela pra relaxar, mas também para refletir sobre seu dia a dia, sobre questões da sociedade”, reflete a autora.  

Paulo Silvestrini destaca o desejo de construir personagens com os quais o público possa se identificar. “Uma coisa que vale a pena sempre lembrar é que a realidade é a nossa inspiração, mas a gente faz ficção. Nossos universos são inventados, a gente quer que as pessoas se identifiquem com os personagens tão brilhantes. Um compromisso nosso é tratar sempre todos os temas com respeito e delicadeza”. Sobre a religião ser um dos temas da novela, Rosane Svartman comenta: “em uma pesquisa que tive acesso, vi que quase 100% dos brasileiros falam sobre ter fé, e por volta de 90% diz ter uma religião.

Não seria estranho, portanto, que isso fosse uma característica dos personagens. Apesar da religiosidade não ser um pilar da novela, ela é relevante porque é um dado importante para os brasileiros. É dessa forma que ela aparece na novela, na construção dos personagens”.  As gravações da novela iniciaram em outubro,  e antes disso o elenco se viu envolto com as preparações. Sheron Menezzes, protagonista da trama na pele de Sol, conta sobre os desafios para dar vida à personagem. “Minha preparação foi muito gostosa, com aulas de canto e dança, que são coisas que eu amo fazer, mas que morro de vergonha. Vim de um outro trabalho que coincidentemente tive de cantar e dançar também, passar essa vergonha (risos).

Outro ritmo, mas tive que passar. Eu adoro isso! Tenho me descoberto e entendido que eu consigo fazer. Cada cena é passar por cima de algo que mexe comigo, desejos e vontades, que eu não conseguia fazer e agora consigo por causa do trabalho”. Na trama, Sol é convidada para ser backing vocal de Lui Lorenzo, cantor pop vivido por José Loreto.  

Parceira de Sheron Menezzes em cena, Carla Cristina Cardoso acredita que muitas mulheres vão se identificar com Bruna, melhor amiga e vizinha de Sol em Piedade. “A Bruna é uma típica mulher brasileira. Eu tenho Brunas na família, minha mãe foi uma Bruna. As mulheres vão se identificar e eu acho que é uma forma delas terem mais esperança. Bruna é resistência, uma mulher suburbana. A união das amigas é tão grande que até a gravidez foi próxima, as duas engravidaram na adolescência”. Já Carolina Dieckmann conta sobre o que a motivou a aceitar o convite para viver Lumiar. “A possibilidade de fazer esse trabalho me encantou desde a primeira conversa com o Paulo (Silvestrini). Por vários motivos. Primeiro, pelas sincronicidades com a minha vida. O marido da Lumiar quer tirar um ano sabático, o Tiago, meu marido, tinha acabado de tirar um ano sabático.

Não é uma coisa comum, então isso já gerou uma sensação em mim. Depois, veio a questão de ela não querer ser mãe, o que sente uma mulher que não quer ser mãe? Eu sempre tive a maternidade muito aflorada. Isso foi um outro ponto que me chamou atenção. E, depois, com a conversa já avançada, veio a situação da mãe da Lumiar, que vai passar por algumas questões. Eu perdi a minha mãe e tive processos muito ricos, emocionais. Então, a novela apareceu como uma medida certa de assuntos que eu queria tocar e poder falar através da minha profissão”, conta Carolina. 

Na trama, Samuel de Assis será Ben, que junto com Lumiar constrói uma carreira de sucesso como advogado. Um universo novo para o ator. “Ben é um cara demais! Um advogado muito bem sucedido, mas que está cansado de defender os clientes que tem, por isso quer tirar ano sabático. A preparação foi bem diferente de tudo o que já fiz. O Ben tem me ensinado muita coisa, a ser mais sereno, a ter uma calma e um ritmo que eu não tenho. Vi bastante vídeos e conversei com amigos advogados para buscar a naturalidade para falar os termos técnicos.”, conta Samuel.  Elisa Lucinda, que viverá Marlene, mãe de Sol na trama, comemora, “Estou fazendo esse trabalho, onde tenho uma trajetória, em uma hora ótima.

Teve momentos na preparação que eu chorei muito de ver aquele monte de gente preta competente no seu lugar, respeitada.”, destaca a atriz. “O que mais me faz feliz, como atriz, foi terem me convidado para fazer uma matriarca, uma mulher de fé, que ama as netas, a família, que trabalha… Eu gosto do respeito do convite para fazer o arco dramático dela, que é muito interessante”, completa. De volta às novelas após três anos, Claudia Ohana fala sobre a satisfação dessa retomada. “A última novela que fiz foi ‘Verão 90’, em 2019. Com a pandemia, fiquei afastada do mundo, então, é uma volta à vida. Voltar à rotina dá a sensação de que o mundo está voltando ao normal. E sempre é um prazer trabalhar com as pessoas que você gosta. Está sendo muito bom”. Com estreia prevista para janeiro, ‘Vai na Fé’ é uma novela criada e escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini. A direção geral é de Cristiano Marques e a direção é de Isabella Teixeira, Juh Morais, Augusto Lana e Matheus Senra. A obra é escrita com Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia, Sabrina Rosa e Fabricio Santiago. A produção é de Mariana Pinheiro e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

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