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As várias vozes de Marta Rhaulin

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Marta Rhaulin é uma artista completa. De cantora e rainha dos trios elétricos no Carnaval de Salvador a dubladora e diretora artística do estúdio de dublagem Universal Cinergia, com sede em Miami. A paulista de coração baiano, é a voz do estúdio, tanto nas dublagens de personagens famosos, quanto a voz que ensina e coordena mais de 30 dubladores brasileiros. Conheça um pouco da história de Marta Rhaulin nesta conversa com a Acontece Magazine.
Quando começou seu trabalho como diretora artística da Universal Cinergia?
Comecei a dublar aos dez anos e sempre estive conectada ao mercado de dublagem. Fui diretora artística de alguns estúdios e, em 2011, recebi o convite da Universal Cinergia para comandar o Departamento de Português. A Universal é uma empresa séria e respeitada no mercado de dublagem (inglês, espanhol, português e francês) há mais de 20 anos. Temos três estúdios funcionando por tempo integral, com uma média de 12 atores por dia. Dublamos novelas, séries, desenho animado, documentários, narração, voice over e outros. Temos clientes em países da África, na Índia, no Brasil e outros países.

A Universal Cinergia está sempre buscando novos talentos. Como é o seu trabalho com os dubladores?
Sou uma pessoa perfeccionista com meu trabalho, principalmente com a dublagem. Tenho ótimos dubladores profissionais e vozes exclusivas e também aqueles que não são atores, mas são treinados por mim. Estamos sempre buscando pessoas que, mesmo sem experiência, queiram aprender e trabalhar com dublagem. E o meu dia a dia é uma loucura. Sempre com novos projetos e ensinando técnicas diferentes para os atores.

Você também é voz de personagens famosos da TV. Como é o seu trabalho como dubladora?
Amo dublar. A música me deu muita experiência como diretora artística pois a dublagem tem seu ritmo e interpretação. Já dublei muitos personagens famosos, entre eles a voz original em português de Cartman, Caio [KYLE, NÉ], Shelly (a mãe do Cartman), todos de “South Park”, e por isso tenho um fã-clube no Brasil. Também já dublei a Betty Boop, a Feiticeira e muitas outras que vocês devem ouvir por aí (risos).

Com uma carreira artística sólida no Brasil, por que escolheu viver nos EUA?
Desde pequena a música está na minha vida. Fui revelação infantil do programa do Chacrinha e backing vocal de estrelas da música brasileira. Mas o Brasil estava ficando pequeno pra mim. Foi então que eu e o meu marido, na época o ex-menudo Roy Rosselo, com quem fui casada por 11 anos, criamos o Duo Roy y Rhaulin e fizemos turnês por toda América Latina e Estados Unidos. Em 1994, eu criei, e dirigi o concurso “Buscando Caras Nuevas”, que deu oportunidades a novos talentos em Miami com mais de 1,5 mil candidatos. Foi assim que construí a minha carreira nos EUA.

Como você entrou no mercado artístico latino?
Graças a Deus tive muitas oportunidades no mercado latino. Trabalhei muitos anos com o Alejandro Jaen. Gravei “SocaSamba” (sucesso de Trinidade y Tobago) e gravei a música “Tic Tic Tac”, pela gravadora WEA, que me rendeu discos de prata, ouro e platina. Essa música abriu as portas para o meu trabalho em vários países e hoje me sinto realizada com o que faço. No meu trabalho na Universal Cinergia procuro dar oportunidades para novos talentos, com ou sem experiência em dublagem. Basta entrar em contato através do meu email: mrhaulin@yahoo.com

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