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ONU preocupada com deslocamento em ofensiva pelo controle de Gaza 

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O Escritório de Direitos Humanos da ONU nos Territórios Palestinos fez um alerta nesta quarta-feira (…), destacando que a decisão de Israel de assumir o controle total da Cidade de Gaza e deslocar à força sua população pode levar a massacres de civis e à destruição de infraestrutura essencial.

Segundo a entidade, os métodos de guerra empregados já foram responsáveis por graves violações em outras regiões, como no norte de Gaza e em Rafah, e agora se repetem na capital.

Operações militares intensas

De acordo com informações da ONU, os ataques em Gaza incluem bombardeios aéreos, artilharia pesada e tiros em áreas densamente povoadas, resultando em um alto número de mortos, feridos e na destruição de residências e instalações públicas.

Somente nas últimas duas semanas, foram registrados 54 ataques a prédios residenciais e quarteirões inteiros, com ao menos 87 palestinos mortos, entre eles 25 crianças, 24 homens e 12 mulheres. Há ainda relatos de famílias inteiras assassinadas em ataques contra abrigos improvisados, como tendas e escolas, deixando ao menos 14 mortos adicionais.

Condições humanitárias críticas

Entre as centenas de famílias deslocadas à força estão crianças, idosos e pessoas com deficiência, agora vivendo em condições que a ONU classifica como “terríveis”. Muitos permanecem isolados, sem acesso a alimentos, água e medicamentos.

O Escritório de Assistência Humanitária (Ocha) alertou que a destruição sistemática da Cidade de Gaza já está em andamento, com a população expressando profunda preocupação com uma possível expansão das operações militares. A entidade reafirmou que não participará de nenhum deslocamento forçado da população e reforçou o direito dos civis de retornar voluntariamente quando a situação permitir.

Apelo internacional

Além das denúncias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às autoridades israelenses a libertação imediata de um trabalhador da agência detido em Gaza, ressaltando a necessidade de proteger os profissionais humanitários que atuam na região.

“Civis em fuga precisam ter suas necessidades essenciais garantidas e ser protegidos. O cenário atual já aponta para um quadro de destruição sistemática da cidade”, reforçou o comunicado.

Via OnuNews

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