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( votes)Entenda o comissionamento real e os fluxos de comissões para não ficar no prejuízo
Se por um lado já não restam mais dúvidas de que o e-commerce e os marketplaces vendem bem e estão em uma tendência de crescimento acelerado, por outro está cada vez mais difícil entender se os repasses estão corretos de acordo com as diferentes regras de cada canal.
Mas como ter clareza sobre os tipos de despesas para melhorar a gestão financeira a partir da segurança de saber a porcentagem exata que o seller está pagando ao parceiro? Quais são os resultados reais? A operação é mesmo sustentável? Qual o custo real de vender em marketplace?
Como funciona o fluxo das comissões dos marketplaces?
Tudo começa na hora em que o lojista assina o contrato com cada marketplace. Nele são definidos a comissão, a regra de frete, a regra de penalidade e o prazo para reclamar sobre qualquer valor.
Por isso é muito importante ter o fluxo da caixa fechado e a conciliação feita no período para que qualquer divergência de pagamento possa ser tratada a fim de evitar prejuízos. Nesse sentido, entender as regras que foram definidas e anotar as datas de cada um é fundamental.
A partir do momento em que o seller começa a aumentar o volume de vendas, os marketplaces começam a oferecer melhores condições, com comissões diferenciadas por SKUs, categorias e campanhas, o que aumenta ainda mais a complexidade da gestão financeira.
E foi justamente para ajudar a entender tudo isso que o Koncili, plataforma líder na conciliação de repasses dos marketplaces, resolveu criar uma lista com os 10 principais tipos de comissão.
1 – Comissão padrão
Olhar para a comissão padrão é essencial para evitar prejuízo. Muitos lojistas pensam que divergências só acontecem em relação ao frete, e não conferem a comissão padrão dos marketplaces por uma suposição de que, no montante, tudo está ok.
Também é preciso atenção com os diferenciais, como acontece com os anúncios premium no caso do markerplace Mercado Livre.
2 – Comissão de campanhas e ações
As campanhas são excelentes, mas é preciso conferir se somente os pedidos daquela campanha sofreram alteração. Por vezes, a campanha te ajudará a escoar estoque e trazer um volume maior de vendas, mas você precisa ter clareza do quanto isso mudará na sua margem.
Essa conciliação de campanhas e ações (por exemplo, aniversário de marketplace ou qualquer promoção específica de um produto) deve ser observada de perto.
3 – Estornos
Muita gente não entende bem quando teve uma devolução ou um cancelamento, uma vez que a venda foi aprovada num determinado marketplace e mesmo que cancelada posteriormente, a comissão acaba sendo cobrada.
Por isso, os estornos são um indicador para entender se vale a pena continuar vendendo no canal escolhido. Muitos cancelamentos pesam nas despesas.
A conciliação dos estornos é importante para entender se os cancelamentos são devidos ou se ocorreu um engano.
4 – Penalidades
Reclamações, pedido aprovado não expedido e atraso de tracking acabam acarretando em uma multa ou penalidade. São questões que estão no contrato. Por isso, é importante entender o impacto das penalidades no bolso!
O objetivo é não ter nenhuma penalidade, mas às vezes acontece. Ela vem para proteger a experiência de compra do consumidor, então deve ser olhada da seguinte forma: “Como evitar que isso aconteça novamente?”.
5 – Comissão sobre Frete – Ida e Volta
Quanto você está pagando de comissão sobre o frete? Quanto está custando devolver um produto? A partir do momento que um método de envio do marketplace é usado, esse frete de ida e volta será cobrado em forma de comissão.
6 – Diferença de Frete
Quando é feito o cadastro de produtos com dimensões incorretas, o frete acaba saindo mais caro do que deveria. O marketplace, novamente pensando na experiência do consumidor, não cobrará dele essa diferença, mas sim do lojista.
Por isso, um cadastro bem-feito de produto, com todas as dimensões corretas, é tão importante.
7 – Imposto de Renda sobre pagamento ao marketplace
Esse valor é um daqueles que muitas vezes passam despercebido, mas que no fim do mês impactam na operação.
Não dá para precificar o produto ou basear o lucro apenas nos valores de comissão. Para ter controle da sua performance, é preciso incluir o Imposto de Renda (sobre o pagamento do ciclo). Isso varia de canal a canal, já que nem todos seguem a mesma regra.
8 – Ações de rebate (crédito)
Aqui falamos de ressarcimento sobre campanhas e promoções. Pode acontecer que um marketplace faça um desconto no seu produto sem notificar, mas depois reembolse o valor.
Sabemos que as campanhas dentro dos marketplaces estão cada vez mais comuns. Como lidar com essas planilhas, já que o lucro foi baseado no valor anterior a essa promoção?
É preciso acompanhar essas campanhas e ter conhecimento dos percentuais de rebate. Somente assim será possível ter certeza do que realmente aconteceu naquele período de venda.
9 – Ações judiciais
As despesas sobre custos de processos e penalidades do marketplace incidem um percentual grande ao final do ano. Estar ciente disso não representa só uma economia de reputação, mas uma economia de bolso!
10 – Ponto de atenção: pedidos fora do ciclo
Muitos lojistas planejam pagamentos de fornecedores com os repasses do mês. Porém, esses repasses dependem de várias etapas: o produto deve ter sido entregue, e o lojista deve ter marcado que ele foi entregue ao consumidor.
Sem ferramentas que ajudem a enxergar isso em tempo real, esse valor só entrará no próximo dia 15. Dinheiro que estava planejado para entrar no mês fica atrasado, e isso gera um efeito dominó.
Cássio Serea, diretor do KONCILI, destaca que apenas esses 10 casos já podem significar centenas de linhas de planilha, “mas na verdade, outros comissionamentos podem existir. Por isso investir em uma ferramenta de conciliação automática pode ser a solução para evitar muita frustração e prejuízo”.
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