Carmem Gusmão
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Carmem Gusmão: “Um bom life coach tem uma fome imensa de saber”

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Por Connie Rocha
Ela é uma premiada e internacionalmente conhecida artista plástica brasileira, mas está sempre se reinventando e buscando novos desafios. Além da pintura, escultura, criação de joias, roupas e objetos de arte, Carmem Gusmão se aventura agora no universo do Life Coaching. E como tudo que ela se dispõe a fazer é sucesso, não se surpreenda com a sua mais nova versão multifacetada. Confira nesta entrevista exclusiva para a Acontece Magazine.

Carmem, com uma carreira sólida como artista plástica nos EUA, como o Life Coaching surgiu na sua vida?
Sou formada em psicologia há 32 anos, pela FICOM em Belém do Pará, e cursei dois anos de especialização na universidade Newton Paiva, de Belo Horizonte. A psicologia e a arte sempre andaram juntas e, no meu trabalho, sempre fui muito inspirada por Sigmund Freud e Carl Jung. Quando me mudei para Califórnia há três anos, fui inspirada por essa vibração, onde a preocupação com o bem-estar e o estilo de vida fala mais alto do que em qualquer outro estado americano e aqui nasceram grandes escolas de comportamento, yoga, meditação e life coach. Durante muitos anos eu já exercia esse papel de life coach intuitivamente. Sou apaixonada por pessoas e gosto de conversar, escutar e aconselhar! Eu fazia quase uma terapia de grupo quando reunia as pessoas no meu loft no Design District, em Miami. Em 2017, passei três meses na Itália, fiz um intensivo com Ana Resende (que mora em Assis) e me formei no Life Mastery Institute of Los Angeles, onde tive como mentora a própria Mary Morrissey, uma das maiores autoridades em life coach nos Estados Unidos.

O que é Life Coaching? Pela definição da palavra coach, seria um técnico para a vida?
Exatamente, um técnico da vida que ensina as pessoas a serem mais felizes. Eu não tenho pacientes, eu tenho alunos que querem aprender uma nova maneira de ver a vida e lidar com o estresse do dia a dia. Eu tenho um programa de Dream Builder, que consiste em dez sessões, onde converso individualmente com o aluno por 45 minutos, uma vez por semana e, juntos, desenvolvemos um projeto que visa ao crescimento em diferentes áreas: pessoal, relacionamentos, profissional e financeira. Nossa dinâmica envolve vários exercícios que visam aprender comportamentos mais otimistas e abandonar hábitos negativos. Um atleta antes dos campeonatos contrata um coach esportivo para ajudá-lo a vencer e assim acontece com as outras pessoas: ter um life coach para te ajudar nos desafios do dia a dia ou em grandes projetos.

Existem variadas vertentes do coach. Em que segmento você se especializou?
No coach de vida. A minha visão tem um lado espiritual bem forte, trabalho acreditando que somos obra de um grande criador, que nos muniu com o poder de decidir nosso futuro e que só precisamos aprender a manejar essa grande força que nos foi concedida. Estudei e estudo física quântica e te garanto que a mente humana é fascinante! Todas as terras já foram descobertas e conquistadas e o único território que ainda permanece cheio de surpresas é a mente humana. Quando descobrimos a força de um pensamento, o poder da palavra e da oração bem feita, tudo muda.

A atividade de life coach já movimenta mais de US$ 2.5 bilhões por ano, e isso também gera uma certa banalização do coach, com pessoas atuando sem a formação adequada. Como você enxerga isso?
Acredito que as pessoas devem ser criteriosas na hora de escolher um coach. Acredito que toda profissão de destaque e sucesso corre esse risco de banalização, mas quando o aluno começa a prática, ele percebe se está funcionando ou não. As melhores recomendações vêm de pessoas que foram atendidas. Então, antes de contratar um coach pesquise e converse com pessoas que foram atendidas por ele. Verifique se ele é certificado e converse sobre suas expectativas. Não é qualquer pessoa, por mais inteligente que seja, que está habilitada para ser coach.

Na sua opinião, o que é mais importante para se tornar um bom coach?
É preciso amar as pessoas incondicionalmente, ter carisma, passar credibilidade na voz e nos gestos e principalmente ter uma história de vida intensa. Afinal, a experiência te ensina muito mais que livros. Mas é preciso estudar muito, acreditar e praticar tudo que você ensina e estar aberto e receptivo para aprender um pouco mais a cada dia e com cada pessoa com a qual você se relaciona. Um bom coach tem uma fome imensa de saber e precisa buscar fundo por mais e mais sabedoria. É preciso ter consciência que você está cuidando da parte mais maravilhosa e fundamental do ser humano: a mente.

Como você concilia o trabalho de artista plástica e de life coach?
Atendo meus alunos por telefone, Skype, WhatsApp e FaceTime. Posso atender de qualquer lugar do mundo, pois meus instrumentos estão na cabeça e no coração. Pinto à noite como sempre fiz e continuo fazendo minhas exposições e projetos. Agora melhor, pois aplico em mim o que ensino aos meus alunos. Tenho um projeto do “Arte Que Cura” com alguns alunos e vou fazer uma exposição para mostrar o trabalho deles, depois de serem apoiados por um life coach. Quero deixar claro que não faço tratamento de pessoas que sofrem com abuso de substâncias, mas faço o trabalho de apoio como coach para pessoas que fazem esses tratamentos e tenho tido um resultado excepcional, que vai virar exposição no final deste ano: “Love, Loss and Forgiveness”. Como você pode ver não abandonei a arte, respiro e vivo arte a cada minuto da minha vida e, agora, acrescentei mais uma vertente: a arte de ser feliz!

Serviço: Instagram: @carmemgusmaooficial
Foto: Jimmy Fu

 

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