Isabelle Drummond vive a escritora Anna na nova novela da Globo Mundo Novo
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Isabelle Drummond fala de Anna, sua personagem em “Novo Mundo”

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A atriz Isabelle Drummond é protagonista da nova novela da Rede Globo, “Novo Mundo”, que estreou na Globo Internacional no fim de março. A atriz ficou conhecida ao interpretar, por seis anos, a personagem Emília, do “Sítio do Pica Pau Amarelo”. Do sítio, Isabelle entrou nas novelas e se destacou em papeis como a Cida, de “Cheia de Charme”, e logo depois como Giane, de “Sangue Bom”.
“Novo Mundo” é uma aventura romântica ambientada no Brasil do início do século 19. Há quase 200 anos, uma travessia grandiosa pelo oceano Atlântico trouxe ao país a arquiduquesa Leopoldina (Letícia Colin) para se tornar esposa de Dom Pedro (Caio Castro). Na mesma viagem, Anna (Isabelle Drummond), uma professora de português que acompanhava Leopoldina, e o ator Joaquim (Chay Suede) se apaixonam. Juntos, eles terão que lutar contra muitos obstáculos para viver esse amor, enquanto acompanham a luta do Brasil para se tornar uma nação independente.
A Acontece Magazine entrevistou a atriz, que fala a seguir sobre Anna, uma nova e desafiadora personagem em sua carreira. Confira

Isabelle, você pode falar um pouco sobre a sua personagem em “Novo Mundo”?
A Anna é uma mulher à frente do seu tempo. Ela é inglesa e tem uma educação rígida, mas ao mesmo tempo tem também muita sensibilidade e compaixão. Ela se preocupa com as pessoas. A Anna tem um olhar interessante, é muito observadora. Escreve, pinta e tem uma visão poética do mundo. Acho que essa é a sua característica mais especial, tanto que ela vai escrevendo um pouco da história, por causa desse seu olhar.

E como é o relacionamento de Ana com Joaquim?
Joaquim aparece de uma maneira muito especial para Anna. Ela está acostumada com uma cultura séria e um tanto certinha. No entanto, ele vai quebrar um pouco essa norma e trazer diversão e alegria para a vida dela, onde tudo é muito intenso. Ela perdeu o pai e a mãe, tem apenas o irmão, e vive dentro de uma cultura um tanto séria. O Joaquim vem desconstruir essa realidade. No início, Anna fica um pouco desconsertada, tenta manter uma pose, mas no fundo está achando tudo muito divertido. Eu acho que o Joaquim vai trazer leveza para ela.

Você pode falar um pouquinho sobre no triângulo amoroso entre Anna, Thomas e Joaquim?
É muito interessante, pois temos a estrutura de vilão, mocinho e mocinha, característica de uma estrutura de dramaturgia. Mas, na verdade, estamos tratando essa relação de uma maneira um pouco diferente, já que apesar da narrativa seguir essa linha, existem relações que ultrapassam essa estrutura. É interessante analisar a relação da Anna com o Thomas, que é quase de igualdade, já que eles se entendem por terem vindo da mesma cultura e, de certa forma, são parecidos. O Thomas também é uma pessoa sensível, escreve poesia, só que não tem um caráter bacana. Ele também não mexe com os sentimentos da Anna da mesma forma que o Joaquim faz. Com o Thomas, ela é uma inglesa da corte. Já com o Joaquim, se torna uma menina que só quer viver e sentir sentimentos profundos e verdadeiros.

E como é a relação entre Joaquim e Elvira?
Ainda não tenho muita ideia de como esse relacionamento vai se desenrolar. No entanto, a Elvira vem para mostrar quem é o Joaquim, o seu passado, a sua história com o circo, com a comédia dell’arte e esse universo ao qual ele pertence. A Elvira é desse mesmo mundo, e a Anna vai descobrir um pouco sobre o Joaquim através dela. Mas, claro, não será tudo, pois o Joaquim vai muito além disso. Ele é uma pessoa incrível, e a Anna sabe disso. Ela descobriu o verdadeiro Joaquim mas a Elvira irá tentar mudar a opinião dela sobre ele, e assim teremos todo um desenrolar da trama.

Como é para você viver de forma ficcional uma personagem em uma história que tem como pano de fundo a história de independência do Brasil?
É muito interessante. A Anna é inspirada em uma pessoa que existiu, a inglesa Maria Graham, que também foi escritora, desenhava, era uma mulher culta, e foi professora das filhas de Leopoldina. Mas ao mesmo tempo, ela é uma personagem que tem total licença poética, já que estamos tratando de um universo lúdico dentro de uma situação que existiu. É muito interessante poder falar do Brasil, de quem nós somos, e poder descobrir um pouco mais sobre a nossa cultura através da poesia.

E o que o público pode esperar na novela?
“Novo Mundo” é uma novela poética, que conta a nossa história. Acho que não há nada mais lindo que isso pois, de fato, temos uma história bonita, mas nem sempre temos acesso a todos os seus detalhes. A novela traz um olhar de amor pelo Brasil, sem críticas. Fala de pessoas reais que não são perfeitas, pois ninguém é perfeito. Estou bem apaixonada por esse projeto e acho que o público também vai amar.
Foto: Globo/Cesar Alves

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