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( votes)Quando o campeão olímpico Bruce Jenner concedeu entrevista à jornalista Diane Sawyer, da rede ABC, no início de 2015, e informou que passaria a se chamar Caitlyn Jenner e viver como uma mulher, trouxe à tona a questão da transgeneralidade.
Desde então, o dilema que acomete a pessoas que não concordam com o gênero sexual que a natureza lhes impôs é assunto cada vez mais tratado pela sociedade norte-americana. São reportagens de jornal e documentários sobre o assunto. Mas Hollywood ainda não tinha dado um tratamento relevante para a questão. E é isso que a meca do cinema realiza agora com “The Danish Girl”, longa estrelado pelo vencedor do Oscar 2015 de Melhor Ator, Eddie Redmayne.
O filme narra a jornada de um homem, nos anos 1920, para passar a viver e ser aceito como mulher. O longa usa uma história baseada em fatos reais. Na Dinamarca, a artista Gerda Wegener passou a pintar seu marido Einar Wegener em posições e situações femininas. A experiência deu a ele a noção de que era transgênero, e “The Danish Girl” aborda essa descoberta e suas implicações sociais, que mesmo numa sociedade educada e avançada, como a de Copenhagen, não foram poucas nem fáceis.
A produção é ensaiada desde pelo menos 2008. O papel da pintora Gerda (que é interpreta pela sueca Alicia Vikander, a andróide de “Ex Machina”) foi oferecido e estudado por várias outras atrizes, entre elas Charlize Theron, Gwyneth Paltrow, Uma Thurman e Rachel Weizs. “The Danish Girl” estreia nos Estados Unidos no dia 27.
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