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( votes)Na tarde de ontem, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 12 votos favoráveis, a primeira resolução destinada a abordar a crise humanitária e de reféns em curso na Faixa de Gaza. O governo brasileiro expressou satisfação diante da notícia, destacando seu apoio à medida.
A resolução, proposta por Malta e respaldada pelo Brasil e outros membros não-permanentes (E-10), concentra-se na proteção das crianças afetadas pelo conflito entre Israel e o grupo Hamas. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram por se abster da votação.
O texto da resolução insta à implementação de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”. Essa medida visa permitir a entrega de ajuda humanitária de emergência à população civil, conduzida por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e outras organizações humanitárias imparciais.
Além disso, a resolução exige a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” mantidos pelo Hamas e por outros grupos envolvidos no conflito. A rejeição do deslocamento forçado de populações civis e a demanda pela normalização do fluxo de bens essenciais, com ênfase em água, eletricidade, combustíveis, alimentos e suprimentos médicos para Gaza, também são pontos enfatizados no documento.
Outro destaque da resolução é o apelo para que as partes envolvidas cumpram suas obrigações de acordo com o direito internacional e o direito internacional humanitário, especialmente no que diz respeito à proteção de civis e crianças.
O Brasil desempenhou um papel ativo nas articulações do E-10 e expressou seu apoio à resolução. A medida aprovada prevê ainda que o Conselho de Segurança continue a se ocupar da situação, monitorando de perto o desenvolvimento do conflito na região.
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