User Review
( votes)“Com ponderação, o artigo abaixo trata-se de um serviço social prestado a todos que talvez ainda não tenham parado para pensar desta forma e em como este conhecimento vai fazer diferença na vida da criança”
Dr. Marcone Oliveira
Muito Tem se falado no aumento de casos de TDAH desde que começou a pandemia, mas é preciso levarmos em conta que o isolamento social, que afastou as crianças das escolas e mudou a dinâmica de trabalho dos pais, que por sua vez, passaram a trabalhar em casa, acabou por aproxima-los dos seus filhos. Com essa aproximação, estes pais começaram a perceber e conhecer melhor o comportamento de seus filhos.
Segundo o Especialista Dr. Marcone Oliveira, Médico Neuropediatra e orientador de pais, médicos e professores, durante este período, o que aconteceu e continua acontecendo é um aumento dos comportamentos impulsivos, e hiperativo das crianças; E as famílias tem notado esses comportamentos.
A pandemia surgiu para aumentar o conhecimento dos pais sobre o comportamento dos filhos, já que o tempo de convivência entre eles aumentou consideravelmente e assim, principalmente com o fiasco das aulas online e toda a dificuldade enfrentada por todas as partes, estes pais, foram praticamente forçados a ver de perto os sintomas de seus filhos e assim, identificar comportamentos que necessitavam de ajuda médica, o que por um lado, foi muito bom- diz Marcone.
Uma outra coisa, que não é do TDAH, mas que também chama a atenção, é que devido a pandemia, alguns pais tem achado que o atraso no desenvolvimento do filho é normal, mas na realidade, esses atrasos, muitas vezes, não são normais e não são por causa da pandemia/ isolamento social.
As famílias precisam ficar atentas em saber diferenciar uma coisa da outra. A pandemia junto com o isolamento social trouxe atraso no desenvolvimento? Sim, Trouxe, mas nem tudo que a pandemia trouxe de atraso no desenvolvimento da criança, é só por falta de estímulo por essas questões – Completa o Dr. Marcone Oliveira.
Diante de um atraso de desenvolvimento, se faz necessário uma avaliação clínica, técnica e globalizada, porque nesses atrasos a maioria das crianças terá algum complicador, como ansiedade, depressão, autismo ou outro transtorno de desenvolvimento, enquanto a minoria terá um atraso somente por causa de estímulo.
“O que vejo, são muitos pais achando que seu filho tem um atraso no desenvolvimento, por causa de estímulo, ou seja, só porque a criança está isolada ou não está brincado com outras criancinhas, quando na realidade a maioria dos atrasos do neurodesenvolvimento, acontecem devido a algum transtorno que já está embutido nela. Por isso o diagnóstico tem que ser criterioso, e estes sintomas quando presentes devem ser avaliados por um profissional capacitado! – Finaliza Dr. Marcone Oliveira.
CREDITOS:
Dr. Marcone Oliveira é Médico Pediatra, com especialização em Neurologia Infantil pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Possui também Graduação em Farmácia pela Universidade Vale do Rio Doce; é Mestre em Ciências Fonoaudiológicas pela UFMG.
Atualmente é Diretor Clínico da Clínica Proevoluir – Médico Neuropediatra.
É Pai do Augusto e da Olga.
Site: https://drmarcone.com.br
Instagram: @doutormarcone
Youtube: https://www.youtube.com/c/DrMarconeOliveiraNeuropediatra
Comente