Vida e Saúde

Mentiras sobre amamentação podem prejudicar mãe e bebê

Sending
User Review
0 (0 votes)

Falsas teorias sobre aleitamento materno podem causar insegurança e riscos à saúde, saiba o que é mentira sobre o tema.

A amamentação proporciona diversos benefícios para a mãe e o bebê, segundo o Ministério da Saúde. É por meio do leite materno que a criança recebe todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, aumentando a imunidade e reduzindo os riscos de alergias, hipertensão, diabetes, obesidade e mortalidade infantil. Amamentar contribui para a saúde física e mental da mulher, ajudando na recuperação pós-parto, na prevenção de doenças e no fortalecimento do vínculo com o bebê.

No entanto, muitas mães podem encontrar uma série de desafios durante o processo. Conforme a Secretaria de Saúde do Governo do Paraná, seis em cada dez mulheres têm dificuldade para amamentar seus filhos. Esta realidade, somada à importância do aleitamento materno, faz com que falsas teorias sejam criadas sobre o assunto. 

Na internet, por exemplo, é fácil se deparar com mentiras sobre o tema, o que só prejudica a mãe e o bebê. Distinguir o que é informação correta e o que é mito contribui para combater a desinformação e evitar riscos à saúde das mães e dos bebês. 

Beber cerveja preta aumenta o volume do leite

O consumo da cerveja preta como um agente para o aumento do volume do leite materno é uma das principais mentiras difundidas sobre a amamentação. Segundo o Ministério da Saúde, não há evidências científicas de que a teoria seja verdadeira. 

A circulação da informação incorreta pode induzir as mulheres ao consumo de cerveja durante o período da amamentação, o que pode ser prejudicial para a saúde do bebê. 

Assim como qualquer outro tipo de bebida alcoólica, o produto não deve ser ingerido nesta fase, principalmente, em grandes quantidades. 

O Ministério da Saúde aponta que, para as mulheres que bebem cerveja para relaxar, a solução é encontrar outras alternativas que não prejudiquem a saúde da criança. 

Alimentação não interfere no leito materno 

Esta é mais uma mentira sobre o assunto. De acordo com o Ministério da Saúde, além das bebidas alcoólicas, o café e os alimentos muito gordurosos, como o chocolate, devem ser evitados ou consumidos em poucas quantidades no período da amamentação. 

A mesma recomendação é válida para alimentos ultraprocessados, que costumam ter uma grande presença de sódio na composição, agente contribuinte para doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. 

Dessa forma, a orientação das autoridades de saúde é para que as mulheres tenham uma alimentação saudável, equilibrada e rica em nutrientes desde a gestação. O ideal é adotar um estilo de vida com consumo de alimentos in natura, como frutas, legumes, verduras e carnes, com preparações feitas em casa. 

Para manter os níveis de nutrientes em dia, é possível recorrer aos suplementos como o Ogestan Gold, ômega 3, ferro e vitaminas. A suplementação deve ser feita com supervisão médica.

Algumas mães produzem leite mais fraco 

Lado a lado às teorias sobre alimentação está a ideia de que algumas mulheres produzem leite mais fraco do que outras. Conforme explica a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), todas as mães garantem o alimento de qualidade para seu bebê.   

Esta é uma das falsas crenças que deixam as mães inseguras durante a amamentação, o que pode não ser benéfico para a saúde mental. Segundo a Fiocruz, o que pode acontecer é o bebê ingerir uma quantidade insuficiente de leite materno, o que contribui para diminuir a produção, sendo necessária uma avaliação para identificar a origem do problema: pega, posicionamento ou alterações no freio da língua da criança, por exemplo. 

Ainda segundo a Fiocruz, a capacidade nutricional do leite só ficará comprometida em casos severos de desnutrição das mães, o que é raro de acontecer. 

O tamanho dos seios interfere na produção de leite  

Outra mentira sobre a amamentação acompanha as mulheres desde a gestação, pois está ligado à questão estética. Há a falsa teoria que o tamanho dos seios interfere na produção de leite, responsável por causar insegurança. 

Entretanto, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Canoas, no Rio Grande do Sul, informa que o tamanho dos seios não interfere na produção de leite materno e não gera impactos na nutrição do bebê.

A única questão que pode acontecer em relação ao tamanho dos seios é a adaptação à posição e ao manejo, principalmente, nos primeiros meses em que a mãe e o bebê estão aprendendo o processo de amamentação. 

Mulheres com hipomastia — quando não há desenvolvimento do tecido mamário — ou que passaram por cirurgias de redução ou aumento das mamas também podem enfrentar esse tipo de dificuldade para amamentar. 

Advertisement

Agenda de Eventos Acontece

Taxa de câmbio

Taxas de câmbio USD: qui, 21 nov.

Advertisement

Advertisement

Categorias

You cannot copy content of this page