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Jade Matarazzo: “O público verá artistas de grande talento no Pavilhão Brasil”

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A fotógrafa paulistana Jade Matarazzo é também uma das responsáveis pela curadoria do Espaço Acontece, no Pavilhão do Brasil do Miami River Art Fair. Jade é uma das mais respeitadas e reconhecidas fotógrafas brasileiras atuando no cenário artístico do Sul da Flórida. Ela conta um pouco sobre o seu amor à arte e a expectativa de trabalhar mais uma vez com o Grupo Acontece neste grande projeto artístico promovendo o trabalho de criadores brasileiros nos Estados Unidos.
Jade, fale sobre a importância da criação do Espaço Acontece, que vai expor o trabalho de artistas brasileiros no Miami Art River Fair.
Acho que a iniciativa de ter um Pavilhão do Brasil no Miami River Art Fair é super importante. O Brasil tem cada vez mais se destacado pelo talento de nossos artistas, e a nossa arte tem cada vez mais peso no mercado internacional. É um processo lento, mas que tem sido gradual e constante. Fazer a curadoria deste projeto foi um desafio pela quantidade de artistas maravilhosos que temos e ter de escolher apenas alguns pela limitação de espaço. Tenho certeza de que esse ano será um sucesso e de que no próximo ano poderemos incluir um número ainda mais representativo da nossa cultura.
Você já fez diversas curadorias e está sempre envolvida em projetos artísticos no Sul da Flórida, como o Art Brazil. Qual a sua expectativa para o Miami Art River Fair?
Na minha experiência de grandes feiras aprendi a não ter exatamente expectativas, e sim, quando presente no local, trabalhar para trazer o público ao estande, proporcionando maior oportunidade de venda aos artistas. Ao longo dos anos, constatamos que não depende muito da feira de que você está participando, mas sim dos esforços da equipe para vender o artista. Em um determinado ano, uma feira pode vender super bem e um grande número de obras, mas no ano seguinte não vender tão bem. Portanto tenho uma expectativa positiva, mas consciente destas variáveis.
O que o público que aprecia arte brasileira vai encontrar no Pavilhão do Brasil?
O público vai encontrar artistas maduros, contemporâneos e acadêmicos de grande talento, e uma grande diversidade de estilos e técnicas. Teremos artistas locais e do Brasil que estão trazendo obras interessantíssimas.
Como você descobriu o seu amor pela arte e pela fotografia?
Desde pequena, estou envolvida com as artes. Quando meu tio Ciccillo Matarazzo ainda era vivo, passava horas em sua casa acompanhando o movimento dos artistas que participavam das bienais de São Paulo, e admirava obras que me encantavam, de nomes como Mabe, Tarsila do Amaral, Caribé, Magritte, Portinari, Picasso… Acho que foi uma paixão inevitável. E foi ele quem me inspirou a abrir o meu escritório de arte, que funciona como uma plataforma para inserção de artistas brasileiros no mercado internacional, além de prepará-los para um mercado que é totalmente novo e diferente do que o do Brasil. Quanto à fotografia, comecei a fotografar na Suíça, quando aos 15 anos fui morar e estudar lá. Fotografar é para mim um meio de expressão, mas também uma maneira de dar voz àquilo que é importante ao meu ver. Gosto de fotografar pessoas, o controverso, aquilo que precisa de atenção do mundo. Apesar de criar o fine art, as minhas imagens nem sempre são do que é belo.

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