User Review
( votes)É muito comum associar à psicologia apenas para pessoas que estejam passando por algo ou que estejam em conflitos. Mas, na verdade, a psicologia está presente da vida de todos de ponta a ponta. Pensar no colaborador como pessoa e não apenas como um número na empresa gerou qualidade no ambiente de trabalho e nos resultados das companhias que se atentaram para este modelo.
O que antes era pouco falado e levado a sério, hoje se tornou a melhor ferramenta para alcançar metas, tanto pessoais, como profissionais, dando a essas duas categorias, um segmento, olhando para o individuo como ser único, onde os dois fatores precisam estar alinhados e caminharem juntos.
O velho modelo vê o funcionário como uma máquina de dar resultados, hoje, o mesmo funcionário é visto como um ser com qualidades e experiências distintas, para serem exploradas, no sentido de resgatar o melhor do indivíduo, fazendo com que haja uma evolução mental tanto na vida pessoal, como no trabalho.
“A psicologia é exatamente isso, buscar como as pessoas se relacionam, dando uma visão ampla do ser humano, tanto no ambiente de trabalho, como em casa, tornando-o uma pessoa melhor, para desenvolver e buscar os resultados. Quando você dá um direcionamento para a mente, você cria um bem-estar, entendendo o perfil da pessoa como um ser único. E o segredo está em casar as características do seu negocio com os seus colaboradores. A empresa que faz isso, ganha em todos os aspectos”, afirma Maria Funari, Head de Pessoas e Desenvolvimento Humano na Accesstage, empresa brasileira de integração e serviços.
Segundo Funari, antes a rotina era mecânica, de segunda a sexta, em casa e no trabalho. Hoje, a pessoa continua trabalhando, até mais, só que espaços foram abertos, precisou-se conhecer o outro que mora contigo, não mais uma questão de pequenas horas de conversa, mas sim, ter de ser ensinado a ter a convivência diária, e tiveram de entrar em contato com coisas que estavam adormecidas: quem sou eu? Quem é minha esposa? Quem é meu marido? Quem é meu filho?
“Cresceu muito a demanda por procura de psicólogos. Antes da pandemia o DH (Desenvolvimento Humano) lidava com questões do ambiente de trabalho. Com a pandemia, os sentimentos se afloraram, coisas pessoais, como entender o que a pessoa estava sentindo, a carência, falta do contato, falta do abraço, falta de ver as pessoas no dia a dia, foi muito mais intensificado. Foi uma espécie de luto”, afirma Maria.
Para quem quer esta cultura na empresa, precisa se desafiar, buscando qual o propósito da empresa e a cultura que eles levam aos funcionários. “O primeiro fator a se pensar é qual o pensamento da empresa? Qual a cultura? Porque é preciso casar o que fala e o que faz. Isso tem a ver com a empresa? Quando todas essas questões forem levantadas e concretizadas, todos os líderes precisam seguir a mesma pauta”, conclui.
Comente