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( votes)Tratamento é eficaz na maioria dos casos, principalmente em doenças neurológicas e ortopédicas
Você sabia que doenças articulares acometem acima de 20% dos cães, aumentando essa taxa conforme a idade? E que 80% dos gatos acima de 9 anos possuem algum grau de artrose e consequentemente apresentam dor articular? É o que diz a veterinária e especialista em fisioterapia animal da Mundo à Parte, Jennifer Hummel. Para ela, a fisioterapia animal é fundamental e a melhora de qualidade de vida dos pets é muito grande nesses casos, principalmente os que envolvem doenças neurológicas e ortopédicas.
“O procedimento de fisioterapia animal deve ser realizado no pet em casos pós cirúrgicos ou em razões de doenças como as neurológicas e ortopédicas. Além disso, o tratamento também é eficaz em animaizinhos já idosos ou que sofreram algum tipo de lesão no corpo como atropelamentos, quedas etc. O tutor do pet deve procurar ajuda do médico veterinário e assim evitar complicações maiores ao seu amiguinho de estimação”, explica a veterinária.
Como funciona a fisioterapia animal?
A fisioterapia animal é um tratamento que visa a recuperação e a reabilitação do pet. Nesse caso, são observados os movimentos físicos e postura do animal, fazendo o uso de práticas que contribuam para sua reabilitação.
Em cada caso é preciso uma avaliação minuciosa do estado do pet. O veterinário especializado em fisioterapia escolherá a técnica de tratamento adequado ao quadro do animalzinho. As mais comuns são:
- Hidroterapia: Tratamento realizado via esteira aquática;
- Magnetoterapia: Ação do campo magnético que favorece o realinhamento das membranas das células;
- Fototerapia: Aplicação de placas leds terapêuticas;
- Acupuntura: Consiste na inserção de agulhas especiais em pontos ao longo do corpo;
- Laserterapia: Luz infravermelha que promove a multiplicação celular acelerada;
- Eletroterapia: Emite ondas elétricas específicas para o tratamento de nervos e músculos
- Cinesioterapia: Exercícios que favorecem o ganho de massa muscular;
- Ultrassom e Infrassom: Tratamento via ondas sonoras.
Casos em que o pet realmente precisa de fisioterapia
Além dos casos de postura e problemas de mobilidade, a fisioterapia animal pode ser utilizada como prevenção de algumas doenças ou para preparação física, como é o caso de cães que participam de competições. Além disso, ela é eficaz no tratamento da obesidade do pet junto à dieta e pode ajudar a amenizar traumas psicológicos provindos de quedas, maus tratos e acidentes. As causas mais comuns que exigem a fisioterapia no pet, são:
- Artrose: Doença articular que ocorre devido à uma degeneração da cartilagem articular;
- Ruptura de ligamento cruzado cranial: Lesão ortopédica no joelho dos cães;
- Luxação de patela: muito comum em cães de pequeno porte;
- Hérnia de disco: Problema comum na coluna vertebral que pode causar paralisia nas patinhas;
- Síndrome de cauda equina: Doença na coluna de alta incidência;
- Pacientes oncológicos, cardiopatas, renais e endócrinos: Terapias que ajudam no controle da dor durante o tratamento;
- Controle da obesidade: Exercícios que auxiliem na busca pela qualidade de vida;
- Cicatrização de feridas: Podem ser curadas com maior eficácia e rapidez.
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