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( votes)Para especialista, dificuldade das empresas americanas em encontrar mão de obra pressiona o governo a facilitar a contratação de imigrantes
Em fevereiro, as empresas dos EUA contrataram 311 mil trabalhadores não rurais a mais do que em janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Departamento de Trabalho americano. Trata-se de uma queda de 38% sobre as 504 mil novas contratações do mês anterior.
Com isso, nos dois primeiros meses de 2023, os EUA já adicionaram um total de 815 mil vagas de trabalho à economia do país – recuo de 35% sobre o mesmo período de 2021.
Os setores que mais geraram empregos em fevereiro de 2023 foram os de lazer e hospitalidade (105 mil contratações a mais do que em janeiro), saúde e assistência social (62 mil), varejo (50 mil), governos (46 mil) e serviços profissionais e empresariais (45 mil).
Já os segmentos com pior desempenho foram o de informação, que perdeu -25 mil empregos em janeiro, e o de transporte e armazenamento (-21 mil).
“A queda no setor de informação está muito motivada pelos layoffs das empresas de tecnologia. É preciso ver agora como o mercado de trabalho vai se comportar nos próximos meses, dado o desaquecimento nas contratações”, comenta Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, escritório de advocacia especializado em vistos de trabalho para imigrantes que querem seguir carreira nos EUA.
Taxa de desempregos
O relatório do Departamento de Trabalho dos EUA também revelou que a taxa de desemprego oficial do país subiu dois décimos, para 3,6% em fevereiro de 2023. Com isso, a quantidade de pessoas sem emprego subiu para 5,9 milhões em números totais.
Como atualmente existem 10,8 milhões de vagas abertas no país, segundo o próprio governo americano divulgou na quarta, isso significa que mesmo que todos os desempregados dos EUA fossem contratados, ainda assim restariam 4,9 milhões de posições precisando ser preenchidas. “É um conjuntura que apresenta duas soluções: aumentar a participação dos jovens na força de trabalho, sobretudo por meio de cursos técnicos, e facilitar a contratações de imigrantes. Sem isso, não será possível dar conta da demanda por trabalhadores”, analisa Costa.
Os dados oficiais mostram que o desemprego nos EUA é maior entre adolescentes (11,1%) e negros (5,7%). Ainda de acordo com os números, a taxa de participação da força de trabalho manteve-se praticamente estável, em 62,5% (ante 62,4% em janeiro) – o que mostra a dificuldade em avançar nesse indicador. A estatística mede a quantidade de americanos que estão trabalhando em relação à população total.
Ao todo, segundo o Departamento de Trabalho, são 155 milhões de americanos registrados nas folhas de pagamento das empresas.
Salário médio nos EUA
A remuneração média por hora para os trabalhadores dos EUA chegou a US$ 33,09 em fevereiro de 2023. No acumulado dos últimos doze meses, a alta é de 4,6% – menor, contudo, do que a inflação oficial, que é de 6,4%.
Considerando que, na média, trabalham-se 2.080 horas por ano, a remuneração padrão de um americano ficou na casa dos US$ 68,8 mil anuais (ou R$ 28,6 mil por mês, na conversão cambial de cinco reais para cada dólar).
Já a média de horas trabalhadas na semana caiu levemente para 34,5 horas, após registrar 34,6 no mês anterior.
Sobre a AG Immigration
A AG Immigration é um dos principais escritórios de advocacia migratória dos Estados Unidos, já tendo auxiliado cidadãos de 32 países a obter o green card americano. É fundada pelo empresário Rodrigo Costa e pelo advogado Felipe Alexandre, que figura há seis anos na lista dos 10 melhores advogados de imigração do American Institute of Legal Counsel. Alexandre também foi considerado, em 2022, pela segunda vez, como um dos 10 principais advogados de imigração pela revista “Attorney & Practice Magazine”, além de ser reconhecido pela Super Lawyers, plataforma da Thomson Reuters, como referência no campo das leis imigratórias dos EUA. A empresa tem sede em Washington D.C. e escritórios em Miami, Orlando, Las Vegas, Los Angeles e Nova York.
Mais informações: https://agimmigration.law/
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