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( votes)Nesta coluna, abordaremos assuntos relacionados à Inteligência Artificial e tecnologias emergentes. Ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Dalle deixaram o tema pulsante e também polêmico, com temas de ética levantados pelo polêmico Elon Musk e também Yoshua Bengio, o Papa da IA.
Embora eu tenha construído minha carreira na área de negócios, sempre lidei com pessoas e processos, buscando maximizar a eficiência para melhorar os resultados. A área de tecnologia sempre me atraiu, mesmo eu não sendo oriunda dela e não sendo uma pessoa de exatas. Sempre fui boa em influenciar pessoas, desde a infância.
Nos meus primeiros 15 anos de carreira, trabalhei em grandes empresas e consegui influenciar a agenda de inovação nos negócios que impactei. Eu não entendia nada de TI, mas sabia onde poderia fazer mais com menos e que processos e tecnologias poderiam facilitar esse caminho. Quando não sabia, sabia para quem perguntar. Cheguei a ter pessoas com perfis muito diferentes em minha equipe e, além do técnico, elas também passaram a entender mais do negócio e, consequentemente, trazer mais resultados por meio de entregas assertivas.
Mas não adianta trazer resultados se não gerarmos soluções para problemas reais das sociedades e organizações, com impacto positivo para todos. Como disse Yoshua Bengio, “devemos continuar lutando pelo bem-estar da humanidade e pelo desenvolvimento de aplicações de IA benéficas, como aquelas para abordar a crise climática”.
E quais são os problemas reais que queremos tratar com IA? O primeiro desafio está em desenvolver uma cultura data-driven, que permita a devida gestão de riscos de uma agenda de inovação. Somente assim, as lideranças terão sucesso em implementar com êxito uma agenda que traz resultados de longo prazo. Logo, esses resultados precisam estar muito conectados com a visão de futuro da organização.
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