Bianca Moura
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Dedicação para agregar valores

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Um história pautada em fazer a diferença em outras vidas. Com trabalho árduo, mas gratificante. Definição que conta um pouco da trajetória de Bianca Moura que, como tantos outros brasileiros, está se destacando com seu talento e experiência nos Estados Unidos.

O caminho profissional de Bianca passa por Miami, onde viveu por 25 anos. Formada pela UCLA em Estudos de Desenvolvimento, na Flórida ela trabalhou para a Disney Publishing Latin America e liderou negócios financeiros internacionais antes de atuar como presidente do Conselho e, posteriormente, diretora executiva da Rhythm Foundation, uma organização sem fins lucrativos fundada em 1988, dedicada a aumentar a conscientização internacional e fortalecer as comunidades do sul do estado com músicas ao vivo, especialmente do Brasil, Caribe, África e Europa, além de outras experiências culturais compartilhadas. Na instituição, como diretora, a brasileira construiu processos internos eficazes para promover programas de apoio à missão da organização, liderou a implementação da estratégia organizacional, sistemas de gestão de doadores e relações comunitárias. Em 2015, o trabalho foi oficialmente reconhecido: a Rhythm Foundation foi premiada com a gestão da histórica North Beach Bandshell, em Miami Beach.

Atualmente, Bianca reside no sul da Califórnia. Mudou-se de estado mas continua dedicando seu conhecimento em agregar valores e dar mais sentido à vida de pessoas que, de alguma forma, necessitam de apoio. Hoje, a brasileira dirige a expansão e o planejamento estratégico da Factor-H, como diretora executiva.

A Factor-H é uma fundação humanitária sem fins lucrativos, criada para aumentar a conscientização sobre as pessoas que vivem com distúrbios genéticos, especialmente a Doença de Huntington (DH)*, e para facilitar a ajuda humanitária e médica, a fim de diminuir o sofrimento das comunidades locais na América Latina. Uma de suas grandes missões é mobilizar a juventude local nesse apoio, para reduzir a negligência e o sofrimento das pessoas afetadas pelas doenças e pela pobreza.

Bianca, com a família  Echeverría e representantes da  fundação FunMart, na frente  da casa onde se fez um mural, parte do projeto Art for HD

Com sede em Los Angeles, a organização trabalha, com afinco, na captação de recursos e divulgação das necessidades das comunidades afetadas, além de intermediar na resolução de questões legislativas que possam facilitar o acesso dessas pessoas à assistência do governo local. Trabalho em que a experiência profissional de Bianca Moura se torna fundamental e muito valiosa. Na Diretoria Executiva, a brasileira é responsável pela supervisão das atividades e da gestão juntamente ao Conselho de Administração e a outras equipes de apoio que trabalham in loco, com respaldo da Factor-H, por meio de ONGs locais – a diretoria assegura, sobretudo, que projetos propostos sejam executados de acordo com os orçamentos e prazos acordados e que as atividades de expansão (investimentos, aquisições, alianças corporativas etc.) estejam em pleno funcionamento.

Do desejo de ajudar essas comunidades afetadas nasceu o conceito de Factor-H. E em um destes caminhos felizes que a vida toma, hoje a instituição pode contar com o know how de uma brasileira que constrói sua história no empenho em contribuir com trabalhos humanitários. Uma missão de levar um sorriso, uma mão amiga e um sentido de esperança aos que precisam tanto de ajuda.
Serviço: https://factor-h.org/

*A Doença de Huntington (DH) é uma doença genética, progressiva e fatal neurodegenerativa. Afeta uma média de 0,5-1 a cada 10.000 pessoas. A doença é causada por mutações num único gene (Huntingtin) e a penetração da mutação é de 100%. A progressão da doença é variável, dependendo do tipo de mutação que se herda, mas é causa de altos índices de mortandade, especialmente em algumas comunidades da América Latina, região que ocupa um lugar especial na história científica da DH. O isolamento geográfico e as histórias individuais destes indivíduos contribuíram para uma prevalência da doença que, em alguns casos, é 500 a 1.000 vezes maior do que em outras regiões – situação severamente agravada pelas condições de pobreza, ignorância e condições de vida inadequadas.

Sandra, portadora de DH, com Bianca  no Centro Ecocesa

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