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Conheça as primeiras vozes escolhidas do ‘The Voice+’

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Junto à música, que é, sem dúvidas, a estrela principal de todos os programas da família ‘The Voice’, as histórias dos candidatos que se apresentaram no último domingo (17), na estreia do ‘The Voice+’, reality para talentos a partir de 60 anos, foram o destaque da atração. Entre frases como “eu achei que meu tempo já tinha passado” e “não acredito que estou aqui”, o programa emocionou o público com o talento dos participantes, com as canções escolhidas e com a trajetória de quem viveu da música ou de quem tinha ela como um hobby. André Marques e Thalita Rebouças iniciaram a apresentação, ao lado dos técnicos Daniel, Ludmilla, Claudia Leitte e Mumuzinho, que começaram a completar seus times com o início das audições às cegas. Até o fim desta etapa, cada time deve ter 12 técnicos.

Conheça as primeiras vozes formadas:

Time Daniel

Catarina Neves (81 anos, Campinas/SP)

Mãe de cinco filhos, avó de 12 netos e bisavó de 11 bisnetos, Catarina diz que a música a rejuvenesce, cura e a faz feliz. Seu pai era músico e desde pequena ela brincava em rodas de chorinho. Quando criança, seu apelido era Leninha e com dez anos já se apresentava na rádio de Sorocaba, sua cidade natal. Catarina não podia saber que tinha um concurso ou apresentação de música que corria para se inscrever, contrariando seu pai que queria que ela se formasse e sua mãe que gostaria que ela fosse costureira. Participou do show de calouros do programa ‘Peneira Rodinoi” na TV Cultura e ficou em segundo lugar. Em sua apresentação no The Voice+, cantou a música “Linda Flor (Yayá)”, de Dalva de Oliveira, e garantiu uma vaga no time Daniel.

Áurea Catharina (69 anos, Porto Seguro/BA)

Aos 10 anos, Áurea fugia de casa aos domingos para cantar no concurso de um clube. Anos depois, após sair do colégio de freiras, ela passou a cantar com amigos na Zona Sul carioca. Um dia, Vinicius de Moraes, encantado com sua voz, foi até o apartamento em que Áurea se apresentava e a convidou para cantar com ele em um show na hípica. Depois disso, ela chegou a abrir o show do Simonal no Maracanazinho. Seu sonho é cantar a bordo de um navio sem rumo. Áurea gosta de MPB, Bossa Nova, Pop e Rock. Cantando “Fica Tudo Bem” dos cantores Silva e Anitta ela garantiu uma vaga no time Daniel.

José Mariano (63 anos, São Bernardo do Campo/SP)

Desde os 13 anos José se apresentava em corais da igreja metodista com seus pais. Aos 23 anos conseguiu comprar seu primeiro violão e começou a cantar na noite em São Paulo. Nesta mesma época gravou seu primeiro disco duplo com 4 músicas. Foi vocalista do grupo latino-americano “Raízes de América” por dez anos, o que o possibilitou várias participações no programa “Perdidos na Noite” com Fausto Silva. Como ator, participou de vários musicais teatrais. Durante a quarentena aproveitou para retomar suas composições para um álbum voltado para o público infantil. “A Lua e Eu” do cantor Cassiano foi a música escolhida por José para a sua apresentação no The Voice+, garantiu uma vaga no time Daniel.

Time Ludmilla

Vera Ambrozio (74 anos, Porto Alegre/RS)

A música sempre esteve presente na vida da diarista Vera, seu pai era maestro e tinha uma orquestra. Quando criança, ele a levou para cantar no programa de rádio ‘Clube do Guri’ onde ela conheceu a cantora Elis Regina. Entretanto, Vera era tímida e, apenas anos depois, quando foi ao Clube de Mães Vila Assunção para cantar, ela deixou a timidez de lado. Em 2008, em um jantar, Vera foi surpreendida pela presença da cantora americana Dionne Warwick. Como não sabia falar inglês, cantou músicas brasileiras para se comunicar com Dionne. Cantando “Isto Aqui O Que É”, de Ary Barroso, Vera conquistou uma vaga no Time Lud.

Dudu França (70 anos, São Paulo/SP)

Foi no começo da Bossa Nova que Dudu se interessou pela música. Com apenas 14 anos ele admirava pessoas tocando e cantando, até que certo dia pegou um violão e começou a dedilhar. Estudava tanto que machucava os dados ao treinar cerca de 10 horas por dia. Depois de estudar Engenharia, Arquitetura e Propaganda, Dudu teve apoio de seu maior fã para entrar no universo da música: seu pai. Esta não é a primeira vez de Dudu na TV, ele já fez sucesso em 1978 quando cantava no programa do apresentador Carlos Imperial. Em 1980, compôs “Menina do Suburbio” com Paulo Coelho para a trilha sonora da novela “Sem Lenço e Sem Documento”. Cantando Frank Sinatra, “Fly Me To The Moon”, ele entrou para o time Lud.

Time Claudia Leitte

Zeni Ramos (67 anos, Lauro de Freitas/BA)

Nascida em Salvador na Bahia, a enfermeira Zeni começou cantando músicas religiosas no Mosteiro de São Bento, onde aos 17 anos, foi a primeira mulher a cantar no altar, e continuou a se apresentar lá por 38 anos. Em 1991, pisou pela primeira vez em um palco, ao participar do concurso Troféu Caymmi. Depois disso, decidiu fazer shows em bares e casas noturnas. Zeni já fez backing vocal na gravação de discos da Banda Olodum e do Bloco Afro Ilê Ayiê, tendo seu maior público no carnaval de Salvador, cerca de 10 mil pessoas. Em apresentação solo no The Voice +, Zeni cantou “Babalu” de Angela Maria e garantiu uma vaga no time Claudia.

Zé Alexanddre (63 anos, São Paulo/SP)

Zé Alexanddre foi criado em meio a música, sua mãe era cantora e chegou a se apresentar na Rádio Nacional. Ex-parceiro de Oswaldo Montenegro na década de 80, gravaram juntos o sucesso “Bandolins” e montaram diversos musicais pelo Brasil como “Veja Você, Brasília”, “Cristal”, “Dança dos signos” e “Leo e Bia”. Após o boom dos musicais, ele começou a trabalhar na noite carioca onde aprendeu muito, e também participou de festivais de música pelo país. E para conquistar uma vaga no time Claudia, ele se apresentou com a música “Tou Give Me Something” de James Morrison.

Evinha do Forró (61 anos, Piracicaba/SP)

Natural de Jordanésia em São Paulo, foi batizada por Dominguinhos de Evinha do Forró depois que fez uma participação em um dos shows do artista. Aos 25 anos percebeu que não aguentava viver sem a música e passou a se apresentar com um tio em bares e restaurantes. Hoje é soprano madrigal no coral de Piracicaba “Tom Maior”, tem um trio de forró com o seu nome e também faz lives com um grupo de rock. Cantou a música “Feira de Mangaio” de Clara Nunes e conquistou uma vaga no time Claudia.

Time Mumuzinho

Geraldo Maia (61 anos, Recife/PE)

Aos 13 anos Geraldo já cantava no chuveiro e atraia os ouvidos se seus irmãos e vizinhos. Aos 22 anos, depois de se formar em sociologia, decidiu seguir a carreira de cantor e começou a participar de festivais em Recife. Há 4 anos começou a se apresentar em bares e espaços culturais fazendo shows temáticos com o repertório de Nelson Gonçalves, Chico Buarque e Caetano Veloso. Participou do ‘Som Brasil – Djavan’ em 2007 e da trilha sonora do filme ‘Lisbela e o Prisioneiro’ em 2003. Tem 11 discos lançados com samba pernambucano, Bossa Nova e MPB. Cantando Luiz Gonzaga, “Estrada do Canindé”, ele entrou para o time Mumuzinho.

Yeda Maranhão (76 anos, Belford Roxo/RJ)

Nascida no Maranhão, Yeda já mora no Rio há 50 anos. Muito conhecida no mundo do samba, ela tem 12 CDs gravados que passeiam por vários gêneros musicais: samba, forró e serestas. Sempre gostou de cantar, mas só pode se dedicar à música após ficar viúva. Já trabalhou como manicure, cabeleireira e empregada doméstica. Depois de conseguir um emprego como secretária, juntou dinheiro para gravar seu primeiro CD intitulado “Pra Chegar” que contou não só com a participação de Dona Ivone Lara como teve um música cedida pela cantora, “A procura da Felicidade”. Hoje ela faz parte da Ala de Compositores do Salgueiro e da Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, além de ter uma rádio web, a MPB Samba na Caixa. Foi indicada ao Grammy Latino junto com a Velha Guarda do Salgueiro. Cantando “Nem Morta” de Alcione, Yeda garantiu uma vaga no time Mumuzinho.

Angela Máximo (63 anos, São Paulo/SP)

Ex-cozinheira industrial, Angela costumava cantar escondida no trabalho e em karaokês. Sua primeira vez em um palco foi aos 52 anos em um bar onde venceu uma competição com as canções “Canto das Três Raças” e “Olhos Coloridos”. Em 2017, enquanto se apresentava em karaokês da cidade, foi convidada para cantar na TV Com, de Sorocaba/SP. E foi aí que uma produtora a descobriu e passou a levá-la para se apresentar em outros eventos. Com uma vida nada fácil, Angela chegou a catar comida nas feiras e diz que deseja que o racismo acabe. “Olhos Coloridos”, de Sandra de Sá, foi a música escolhida por Angela para se apresentar no The Voice+ e garantir uma vaga no time Mumuzinho.

O ‘The Voice+’ tem direção artística de Creso Eduardo Macedo e direção-geral de Angélica Campos. Apresentação de André Marques, com Thalita Rebouças nos bastidores. O reality é exibido no canal internacional da Globo aos domingos, logo após ‘Perto do Fogo’. Também está disponível no Globoplay.

Fotos: As primeiras vozes formadas do The Voice+

Crédito: Globo/ Divulgação

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