Vida & Saúde

Burnout de fim de ano: quando o mundo acelera e a mente pede socorro

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Com a chegada de dezembro, o clima de encerramento, comemorações e expectativas toma conta da rotina. Mas, enquanto muitos esperam por descanso e celebrações, outro fenômeno cresce silenciosamente: o burnout de fim de ano.

O período que deveria simbolizar renovação pode se transformar em um dos momentos mais críticos para a saúde mental. Isso porque, nessa época, acumulam-se pressões profissionais — como a corrida para cumprir metas e entregar resultados — somadas às cobranças emocionais e sociais típicas das festas.

Quando o cansaço passa do limite

O burnout, conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é resultado de um desgaste físico e emocional profundo. E segundo especialistas, seu pico costuma surgir justamente no fim do ano, quando as demandas se intensificam e o corpo já carrega meses de esforço contínuo.

“Além do cansaço físico, surgem sintomas como irritabilidade, dificuldade de concentração, distanciamento emocional e até dores de cabeça e insônia”, explica a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra e especialista em Neurologia, Psiquiatria, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.

Com a pressão para entregar mais, conciliar compromissos sociais e ainda manter a produtividade, muitas pessoas entram em um ciclo de exaustão que passa despercebido até comprometer o bem-estar.

O peso invisível das expectativas

Festas, reuniões familiares, viagens e resoluções de ano novo criam um ambiente de expectativas — muitas vezes irreais. Isso acaba intensificando sentimentos de ansiedade, comparação e frustração, tornando dezembro um mês emocionalmente sensível.

Somado a isso, a falta de pausas adequadas impede que o corpo recupere energia, aumentando o risco de colapso físico e mental.

Como reconhecer e evitar o burnout nesta época

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Identificar os sinais é o primeiro passo para evitar que o quadro se agrave. Entre eles estão:

  • Fadiga persistente
  • Irritabilidade ou oscilações de humor
  • Falta de motivação
  • Sensação de sobrecarga constante
  • Insônia ou alterações no sono
  • Problemas de concentração

A Dra. Gesika reforça que pequenos ajustes podem fazer grande diferença:

  • Estabeleça limites nas demandas profissionais e sociais
  • Faça pausas reais, permitindo momentos de descanso
  • Priorize atividades que trazem bem-estar, como lazer, movimento ou tempo com pessoas queridas
  • Converse com a equipe ou liderança sobre redistribuição de responsabilidades, quando possível
  • Pratique o autocuidado com intencionalidade, e não apenas como uma tarefa extra

Transformando dezembro em um mês de renovação

Valorizar momentos de descanso e desconexão é essencial para prevenir o burnout e encerrar o ano com saúde. Com escolhas conscientes, dezembro pode deixar de ser um período de exaustão para se tornar uma oportunidade de equilíbrio e reflexão.

“É um momento para repensar o ritmo, avaliar prioridades e cultivar hábitos que promovam bem-estar e energia para o ano que chega”, finaliza a Dra. Gesika Amorim.


Dra. Gesika Amorim – Mestre em Educação Médica; Pediatra com pós-graduação em Neurologia e Psiquiatria; Especialista em Tratamento Integral do Autismo, Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; formação em Homeopatia Detox (Holanda) e Medicina Ortomolecular. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

🔗 Site: https://dragesikaamorim.com.br
📸 Instagram: @dragesikaautismo

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