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( votes)Um novo levantamento realizado pelo escritório Anidjar & Levine revelou um alerta preocupante: a Flórida ocupa a quinta posição entre os estados com maior taxa de mortes por afogamento nos Estados Unidos. Entre 2019 e 2023, o estado registrou 2.694 mortes, o maior número absoluto do país durante o período analisado.
O estudo examinou dados do CDC (WONDER Database) e indicou que estados costeiros e regiões com grande presença de rios e lagos concentram as maiores taxas de risco. Em contrapartida, estados com menor exposição à recreação aquática aparecem com índices significativamente menores.
O retrato nacional: onde estão os maiores riscos
Segundo o ranking, o Alasca lidera com 5.02 mortes por afogamento por 100 mil habitantes — mais que o dobro da taxa registrada na Flórida. A combinação de clima extremo, águas geladas e vastas áreas costeiras torna o estado o mais perigoso do país quando se trata de acidentes aquáticos.
A seguir, aparecem Havaí (3.88), Louisiana (2.66) e Montana (2.61). Todos compartilham ambientes aquáticos que, apesar de atrativos, apresentam desafios como correntes fortes, baixas temperaturas e turismo intenso.
A Flórida surge na quinta posição, com uma taxa de 2.45 mortes por 100 mil moradores.
Por que a Flórida aparece entre os primeiros colocados?
Com a maior extensão de costa do território continental e milhares de rios, lagos e canais, o estado vive riscos constantes ao longo de todo o ano. Além disso, o clima quente e o turismo tornam atividades aquáticas parte da rotina de moradores e visitantes — aumentando a exposição a situações de perigo.
Apesar de possuir programas robustos de segurança aquática, o grande volume populacional e a vasta área de contato com a água elevam naturalmente os números.
Os estados mais seguros
Na outra ponta do ranking, Nebraska registrou a menor taxa nacional (0.98), sendo o único estado com índice inferior a uma morte por 100 mil habitantes. Connecticut (1.04), Pensilvânia (1.07), Nova Jersey (1.09) e Nova York (1.12) completam a lista dos estados mais seguros.
Esses estados apresentam padrões de lazer diferentes, fiscalização mais estruturada ou acesso ampliado a programas de educação em segurança aquática — fatores que influenciam seus resultados.
O que dizem os especialistas
Em nota, a equipe do Anidjar & Levine destacou:
“As diferenças regionais mostram claramente o impacto de fatores como educação aquática, regulamentações locais e capacidade de resposta a emergências. Estados com taxas mais altas podem aprender com as práticas consolidadas nos estados mais seguros.”
A pesquisa reforça a importância da conscientização, especialmente em estados como a Flórida, onde o contato com a água faz parte da vida cotidiana.
Metodologia
A análise utilizou dados oficiais do CDC referentes a mortes por afogamento de 2019 a 2023, calculando a taxa proporcional à população e comparando os 50 estados norte-americanos.













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