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( votes)Bruna Marquezine está na mira dos holofotes e paparazzis. Além de ter reatado o namoro com o jogador brasileiro Neymar, a atriz é uma das protagonistas na nova novela da Rede Globo, “Deus salve o Rei”, com o personagem da princesa ambiciosa Catarina. A trama é ambientada na Europa medieval e ela contracena com a colega de elenco e grande amiga Marina Ruy Barbosa, que vive a mocinha Amália. A Acontece Magazine entrevistou Bruna Marquezine, que contou detalhes sobre esse novo trabalho. Confira!
Bruna, fale sobre o seu personagem, a princesa Catarina.
Eu faço a Catarina, princesa do Reino de Artena, filha do Rei Augusto. Ela é uma jovem mulher muito ambiciosa, que deseja conquistar muitas coisas para o seu reino, para o seu povo e também para ela. O espectador conhece a Catarina praticamente prometida para se casar com um Marquês de outro reino – um poeta, que não acompanha o ritmo da princesa e com o qual ela não tem a mínima paciência. Como Catarina tem planos maiores para o seu futuro, vai tentar fazer de tudo para tirá-lo do seu caminho. Quem vai ajudá-la a fazer isso e muito mais é Constantino, um Duque que chega e mexe, de fato e talvez pela primeira vez, com o coração dela. Os dois têm uma relação de muita paixão, muito fogo e muito toque – uma relação proibida, escondida, mas quase inevitável para os dois. Desde o primeiro momento eles identificam-se muito, pois ele também é ambicioso e tem desejo pelo poder e, por isso, acabam por se unir não só como casal mas sobretudo como aliados. E aí muitas coisas acontecem! (risos).
Você considera a Catarina uma vilã?
Não gosto de pensar na Catarina como vilã. Eu sei que é um pouco clichê um ator defender a sua personagem (risos), mas é um fato que todos nós temos dois lados – um lado bom e um lado mau. Eu acho que ela é ambiciosa – penso que não há nada de errado com isso –, sonha alto e quer coisas grandiosas, para o reino dela e para ela. Contudo, ela não tem muitos limites e é capaz de muita coisa para conseguir o que quer. E daí é que acho que vem essa vilania, que não é vilania voluntária, gratuita. Mas de fato é alguém capaz de coisas muito graves para conseguir o que ela quer e é aí que está a maldade dela. Para ela, os meios justificam os fins. Catarina tem um objetivo maior e vai fazer o que for necessário para atingi-lo.
Como é a relação entre Catarina e Constantino?
A Catarina é uma mulher muito sedutora, assim como Constantino, que mexe muito com ela, e os dois se atraem. Além disso, eles se identificaram um com o outro e ela encontra nele muito do que precisa para conquistar o que quer. Então esta união fica ainda mais forte, deixa de ser só paixão e desejo, sendo uma relação de troca e de muito perigo também. Entregam-se muito um ao outro, mas ao mesmo tempo há uma tensão entre os dois, porque sabem bem o que ambos são capazes de fazer para atingir os seus fins. É um casal muito potente, de muito fogo e juntos vão conseguir coisas maiores.
Como acha que o público recebe a Catarina?
Eu acho que recebe bem, porque à primeira vista ela não fala nada absurdo, bem pelo contrário, tem ideias concretas e bons argumentos. Quer o melhor para o Reino de Artena, que ela acha que está ameaçado, e esse é o momento da história em que ela já não aguenta mais ver o pai, o Rei, parado, sem tomar uma decisão. Ela vê uma oportunidade nas dificuldades do Reino de Montemor para dar um passo à frente e tornar Artena um reino mais poderoso, maior e seguro. Penso que ela não se sente segura com a situação em que vivem e pretende se defender disso. A Catarina tem ideias corretas, mas procura isso de maneiras não tão boas. Aos poucos o público vai conhecê-la melhor.
Quais características da Catarina você acha que serão mais odiadas pelo público?
Penso que é o fato de ela estar disposta a tudo para conseguir o que quer. A Catarina não é uma pessoa desagradável, só um pouco arrogante de vez em quando, mas não tem uma vilania gratuita. Tira apenas os obstáculos do caminho dela de qualquer maneira possível. Mesmo quando o público achar que ela não vai fazer algo, ela surpreende e faz.
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