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( votes)O documentarista norte-americano Michael Moore é habitualmente polêmico. Alçado à fama após dirigir o documentário “Bowling for Columbine”, em que abordou um dos mais chocantes tiroteios ocorridos em high schools americanas para criticar a facilidade com que armas são compradas e vendidas no país, Moore não sossegou durante os anos de administração Bush, quando foi um dos mais ferrenhos críticos ao republicano e ex-presidente.
Identificado como simpático aos democratas, Moore andava meio quieto nos últimos tempos, de governo Obama. Rompe o silêncio agora, com o novo documentário “Where to Invade Next?” (estreia do dia 12) em que mostra o que outras nações têm de bom ao redor do mundo – e que os Estados Unidos, em sua opinião, bem poderiam imitar.
Na produção não faltam menções a paises europeus, como Itália, Portugal e Alemanha, que dão férias longas a seus trabalhadores e permitem que mães recentes tenham mais dias livres para cuidar dos bebês. Em dado momento, até o Brasil acaba sendo elogiado. No filme, o país é citado duas vezes: quando Moore elogia lugares em que a universidade é pública e em que se vota aos 16 anos. “Os jovens aprendem a votar cedo, e quanto mais cedo criam o hábito, mais vão participar da vida política”, acredita o documentarista.
Por Caio Campos – Foto: Divulgação/WheretoInvadeNext
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