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Uso de dados pode alavancar medicina

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A crise da COVID-19 mudou para sempre a maneira como a sociedade entende a assistência médica. A telemedicina está sendo amplamente adotada em todo o mundo, suplantando desafios de regulamentação – que foram adaptados para o momento que estamos vivendo – e de implementação tecnológica para viabilizar consultas virtuais. 

No Brasil, só no mês de abril, mais de dois milhões de pessoas se consultaram pelo aplicativo do Ministério da Saúde e, destas, apenas 23,8% precisou de fato buscar um atendimento presencial – reduzindo o fluxo de pessoas nas ruas e tornando todo o sistema mais efetivo.

Esses números expressa uma oportunidade única de modernizar o sistema de saúde mundial com ajuda dos meios digitais. No entanto, com a crescente presença de médicos e pacientes no ambiente online, surgem novos desafios, como a segurança das informações, a garantia de que os protocolos estão sendo seguidos, além do faturamento e reembolso de consultas. E a tecnologia é a saída para todos eles.

Na corrida para instalar soluções de telemedicina em massa, as empresas priorizaram o acesso dos pacientes ao atendimento, sem ativar controles de qualidade, segurança e consistência em uma força de trabalho distribuída e que não estava acostumada com esse modelo. Muitas adotaram plataformas específicas para consultas virtuais, mas a maioria das instituições optou por soluções de teleconferência disponíveis comercialmente, como Zoom e Teams. Esse cenário favoreceu os ataques de ransomware (software malicioso que infecta seu computador e exibe mensagens exigindo o pagamento de uma taxa para fazer o sistema voltar a funcionar) a funcionários de hospitais e aos novos pontos de entrada nos sistemas de saúde, que aumentou 350% no primeiro trimestre.

Tecnologias de armazenamento e gestão de dados são fundamentais para a segurança das informações dos pacientes. Além disso, existem soluções que oferecem supervisão e controle de qualidade em relação aos protocolos médicos, monitorando as interações entre eles e os pacientes durante uma consulta virtual para garantir que as recomendações do setor estão sendo cumpridas. 

Essas soluções transcrevem todos os vídeos e áudios capturados usando tecnologia de “voz para texto”, indexando e classificando os dados de arquivo para recuperação rápida. Isso ajuda a reduzir o tempo gasto pelos profissionais na documentação das consultas – o que vem consumindo cerca de 50% do seu tempo. Desta forma, os médicos podem priorizar a saúde dos cidadãos frente à burocracia sem correr o risco de não registrar informações importantes. 

A classificação os dados podem identificar informações valiosas – de registros eletrônicos dos pacientes a critérios de diagnósticos e tratamentos bem-sucedidos – em questão de segundos. E, por meio da inteligência artificial, conseguem ter uma visão mais organizada, abrangente e holística das informações, fornecendo resultados melhores para provedores, médicos, cuidadores, pacientes e pesquisadores.

Na pandemia, isso ficou explícito com a enorme quantidade de informações relativas à COVID-19 que as instituições e profissionais do setor estão gerando por meio de consultas virtuais – ou presenciais – que, juntas podem agilizar a compreensão efetiva do vírus e, consequentemente, a definição do melhor protocolo de atendimento. Tudo isso pode ser feito de forma simples e rápida por meio de ferramentas de classificação de dados.

Escrito por Gustavo Leite, da Veritas, empresa de proteção de dados. Editado por Acontece Magazine.

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