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( votes)O contexto de isolamento social provocado pela pandemia e a consequente busca por contatos online e assuntos que pudessem entreter fizeram com que as pessoas se interessassem e interagissem ainda mais com as influencers nas redes sociais. É o que revela a pesquisa Engajamento Facebook e Instagram 2021, realizada pela mLabs, a maior plataforma de gerenciamento de mídias sociais do Brasil.
A pesquisa mostrou que no Facebook, o segmento Celebridades/Figuras Pública foi o que apresentou a segunda melhor performance no final do ano passado em comparação ao primeiro trimestre de 2020, com crescimento de 11,37% na Taxa de Engajamento. Essa pesquisa, que teve como objetivo contribuir para o entendimento do comportamento de mídias sociais pelos profissionais da área e pela comunidade empreendedora, é a primeira no mercado brasileiro que traz o engajamento real.
“Isso traz um resultado mais fidedigno, pois outras pesquisas não têm acesso às informações de alcance e impressões como a mLabs tem, com um tamanho da base de dados que temos. Na metodologia, dentre outros pontos, avaliamos mais de 700 milhões de posts publicados pela mLabs”, explicou Rafael Kiso, fundador e CMO da mLabs. “Com isso, buscamos trazer percepções gerais que servem como um parâmetro para aqueles que estão dando os primeiros passos ou buscam aprimorar sua estratégia no Facebook e no Instagram”, completou.
Outro setor que teve boa performance no Facebook foi o de Bebidas, que apresentou o melhor engajamento no canal, com um crescimento de 86,73% na Taxa de Engajamento no final do ano de 2020 em comparação com o primeiro trimestre do mesmo ano. O terceiro lugar foi ocupado pelo segmento de Esportes, com crescimento de 0,61%. Já no Instagram, o de Celebridades/Figuras Públicas figurou na terceira colocação, com crescimento de 20,94% ao final de 2020, em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano. A primeira posição no ranking de engajamento nesse canal ficou com o setor de Finanças, que apresentou a melhor performance no final do ano passado em comparação ao primeiro trimestre de 2020, com crescimento de 35,97% na Taxa de Engajamento. Logo em seguida vem o de Saúde/Higiene, com crescimento de 31,84%.
Últimas posições no ranking de Engajamento
As últimas posições de Engajamento na pandemia no Instagram são ocupadas pelos segmentos de Esporte, Automotivo / Alimentos e Eletrônicos. Esses setores foram os que pior performaram na comparação entre o último e o primeiro trimestre do ano passado no canal, apresentando queda de 14,70%, 10,79% e 10,21% respectivamente.
Já no Facebook, as últimas colocações no ranking de engajamentos são ocupadas por Eletrônicos, Moda / Luxo / Beleza e Alimentos. Esses segmentos foram os que pior performaram na comparação entre o último e o primeiro trimestre de 2020 no canal, apresentando queda de 42,31%, 41,44% e 41,31% respectivamente.
Taxa de Engajamento do Instagram continua superior a do Facebook
Desde o início da pandemia e o consequente movimento de aceleração da transformação digital, com a entrada de novos negócios nas mídias sociais, o Instagram tem se tornado cada vez mais o centro das ações. O canal continua com Taxas de Engajamentos superiores às do Facebook, sendo a média dessa rede cerca de quatro vezes maior. Esse também foi um dos principais resultados da pesquisa da mLabs.
De acordo com a pesquisa, o Feed do Instagram apresentou uma Taxa de Engajamento de 9,30% no último trimestre de 2020, 7,29% maior do que no primeiro trimestre do mesmo ano. Em contrapartida, o Facebook apresentou uma queda de 7,69%, quando comparado o último trimestre de 2020 ao primeiro. Os dados revelaram também que, no período analisado, o Feed do Instagram engajou mais do que o formato Stories. A média da Taxa de Engajamento do Feed foi 36% maior, o que reforça a importância de empresas, profissionais da área e agências trabalharem os dois formatos na estratégia de forma integrada e complementar.
Outro dado a ser observado é que, na maioria dos setores, os perfis menores, isto é, o de até 10 mil seguidores, engajaram mais. No Instagram, eles obtiveram um crescimento médio de 10,79% na Taxa de Engajamento no último trimestre de 2020; já no Facebook, o incremento foi de 2,59%.
“Na pesquisa da mLabs, apesar da maioria dos perfis menores terem taxas de engajamento maiores, isso não foi absoluto para todas as categorias. Além disso, as taxas não são tão distantes entre as faixas. Isso eleva a importância de que o conteúdo em si é que manda nessa relação de taxa de engajamento e todo o resto são variáveis periféricas. E dentro dos perfis menores, um fato a ser destacado é que eles geralmente têm taxas de engajamento maiores em função do Dunbar’s number, muitos dos seguidores são mais próximos do perfil ou do negócio, são elos mais fortes que acabam engajando mais em mais posts”, explicou Rafael Kiso.
“Outro fato é que, conforme a pandemia avança, mais negócios entram nas redes sociais, fazendo sua digitalização. Quanto mais negócios, mais posts dentro de uma mesma rede. Portanto, maior a concorrência pela atenção. Isso diminui o alcance médio geral dos posts, mas não necessariamente o engajamento. Tudo isso fica evidente ao ver que o engajamento geral do último trimestre de 2020 foi maior que o do primeiro. Mais uma prova de que o conteúdo em si é que pesa mais. Para isso, as empresas estão aprendendo a fazer melhor seus conteúdos, visto que, ao longo de 2020, muitos procuraram se educar sobre o assunto. Inclusive, de acordo com o Google Trends, tivemos em abril e maio de 2020 um pico de buscas por conhecimento de marketing digital e uma proliferação de lives ensinando isso”, declarou o fundador da mLabs.
Para a realização da pesquisa foram coletados dados de perfis comerciais, que possuem até 500 mil seguidores, entre janeiro e dezembro de 2020, e também analisadas mais de 720 milhões de publicações agendadas pela mLabs.
A pesquisa completa está disponível no site da plataforma, por meio do link http://bit.ly/relatorioengajamento2021
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