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Repercussão da nova política de privacidade do WhatsApp

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O WhatsApp divulgou no início de janeiro as atualizações na política de privacidade dos usuários do aplicativo. O aplicativo anunciou que irá integrar o serviço com o Facebook, isso significa que os dados dos usuários serão compartilhados entre as plataformas.

O app diz que a medida será usada apenas para aprimorar a experiência de compras na plataforma, mas as reações foram imediatas, e bastante negativas. Os usuários temem que aconteça o mesmo de 2018, com o escândalo de Cambridge Analytica e Facebook.

A repercussão do anúncio levou milhões de pessoas a baixarem as plataformas concorrentes, como Telegram e Signal. Este último, segundo matéria do New York Times, se tornou o aplicativo mais baixado na Índia, um dos principais mercados para o WhatsApp.

Para tentar reverter o cenário que se mostrou desfavorável, o WhatsApp esclareceu no blog oficial da empresa que a data para as atualizações, em vez de ser 8 de fevereiro, será 15 de maio. Entretanto, mesmo com o aumento do prazo para esclarecimentos sobre a nova política de privacidade, muitas pessoas ainda estão com dúvidas, sobretudo os empreendedores que utilizam um software de CRM (customer relationship management).

Segundo Jacqueline Philips, diretora global do amoCRM, ainda há uma preocupação, principalmente para quem trabalha por meio de apps de mensagem, de expor dados dos clientes ou até mesmo da própria empresa.

“O medo desses empreendedores é compreensível. Afinal, o anúncio realizado pelo WhatsApp é muito curto e não responde a várias perguntas. Além disso, como esse aplicativo tem mais de 90% de market share, é natural que as pessoas desconfiem se elas realmente têm controle sobre as informações compartilhadas com essas grandes empresas de tecnologia”.

A preocupação se justifica. Afinal, segundo pesquisa realizada pela Panorama Mobile Time/Opinion Box¹, o WhatsApp está instalado em 99% dos smartphones do país. Além disso, 93% dos entrevistados afirmaram que usam o aplicativo todos os dias. Com tamanho volume, é natural que esses usuários também estejam apreensivos sobre a segurança dos dados pessoais deles.

O Unisys Security Index™ 2020² apontou que o Brasil é o país com o maior crescimento em preocupações relacionadas ao tema segurança no mundo. De acordo com o relatório, 71% dos brasileiros não acreditam que as empresas conseguem proteger dados de consumidores hospedados na nuvem. Portanto, hoje, é fundamental que as companhias usuárias de CRM possam garantir ainda mais a proteção e a privacidade dos clientes.

Philips ainda afirma que o investimento na proteção de dados deve ser a prioridade de todo software de CRM.

“As empresas necessitam ter a certeza de que as informações pessoais dos clientes estarão protegidas. No amoCRM, por exemplo, é utilizado o certificado Deluxe SSL. Por meio dele, é possível criptografar todos os dados transferidos entre o navegador e o servidor. Dessa forma, conseguimos manter as informações relevantes para um negócio livre de fraudes e hackers. ”

Para o mercado, as políticas de privacidade, seja do WhatsApp, seja de qualquer outra empresa, merecem ser analisadas com todo cuidado. O CRM deve ser uma opção para os negócios que desejam cada vez mais construir uma relação de confiança e fidelidade com os clientes.

Muitos desses softwares, atualmente, oferecem não somente a possibilidade de integração com o WhatsApp, mas também com outros aplicativos de mensagens, como o Facebook Messenger, Skype e Telegram. O benefício, nessas situações, é a segurança de dados extra, proporcionada pelo CRM. Independentemente de novas políticas de privacidade anunciadas por outras empresas, esses sistemas contam com tecnologias próprias para proteger usuários e clientes finais.

¹https://panoramamobiletime.com.br/pesquisa-mensageria-no-brasil-fevereiro-de-2020/ ²https://www.unisys.com/unisys-security-index/brazil

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