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OMS alerta: chumbo mata 1,5 milhão de pessoas por ano e não há nível seguro de exposição

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Às vésperas da 13ª Semana Internacional de Prevenção do Envenenamento por Chumbo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça um alerta global: nenhum nível de exposição ao chumbo é seguro — e milhões de pessoas continuam em risco, sobretudo crianças.

Apesar de avanços na eliminação do chumbo da gasolina e na restrição de seu uso em tintas, a substância ainda está presente no cotidiano, em produtos como tintas residenciais, baterias, cerâmicas, cosméticos, condimentos e até poeira doméstica. A exposição, mesmo em pequenas doses, pode causar danos neurológicos irreversíveis, redução do QI, problemas de comportamento e riscos à gestação. No total, 1,5 milhão de pessoas morrem anualmente devido ao contato com o metal, principalmente por doenças cardiovasculares.

O diretor interino do Departamento de Meio Ambiente da OMS, Ruediger Krech, foi enfático ao afirmar que o chumbo é um “veneno sem fronteiras” e que nenhuma criança deve crescer exposta a ele. As crianças são as mais vulneráveis, absorvendo chumbo com muito mais facilidade do que adultos — e, por isso, sofrem os impactos mais graves ao longo da vida.

A OMS e seus parceiros pedem ações urgentes e definitivas, com fiscalização rigorosa e eliminação total de tintas e produtos que contenham chumbo. A campanha deste ano, com o tema “Sem nível seguro: aja agora para acabar com a exposição ao chumbo”, mobiliza governos, profissionais de saúde e a sociedade civil para erradicar o problema globalmente.

Eliminar o chumbo é possível — e urgente. Para a OMS, garantir que nenhuma criança tenha seu futuro afetado por um contaminante evitável é um compromisso de saúde pública, justiça e proteção às próximas gerações.

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