Cidades mais seguras e mais violentas dos EUA: estudo revela contrastes e coloca Flórida em destaque

Um novo levantamento baseado em dados do FBI Crime Data Explorer revelou as cidades com os menores índices de criminalidade violenta nos Estados Unidos – e a Flórida dominou o ranking das mais seguras.

A cidade de Cape Coral aparece em primeiro lugar, registrando apenas 453 crimes violentos por 100 mil habitantes em 2023 – número 98% menor do que o de Memphis, no Tennessee, que ocupa o outro extremo da lista como a cidade mais violenta, com 18.818 crimes por 100 mil habitantes.

No total, 286 cidades americanas com mais de 100 mil habitantes e que reportaram dados completos ao FBI foram avaliadas. Foram considerados 25 tipos de crimes violentos, incluindo tráfico, agressão, homicídio, sequestro e delitos relacionados a drogas.

As cidades mais seguras

Além de Cape Coral, outras três cidades da Flórida aparecem no top 10: Tallahassee (3º lugar), Miami Gardens (4º) e Miramar (7º). Nenhuma cidade do estado está entre as dez mais violentas, reforçando a imagem da Flórida como um dos locais relativamente mais seguros do país.

A lista das dez cidades menos violentas inclui também Costa Mesa (CA), Ramapo Town (NY), Fishers (IN), Lakewood Township (NJ), Lowell (MA) e Huntsville (AL).

As cidades mais violentas

Na outra ponta, Memphis (TN) lidera o ranking negativo, seguido por St. Louis (MO), Cleveland (OH), Salt Lake City (UT) e Little Rock (AR). Grande parte dos crimes registrados nessas cidades envolve furto, roubo e agressão, segundo o relatório.

Impactos além da segurança

De acordo com David Gammill, fundador da Gammill Law, responsável pelo estudo, altos índices de criminalidade impactam não apenas a sensação de segurança da população, mas também setores como mercado imobiliário, educação e políticas públicas. “Quando a violência cresce, aumenta a pressão sobre recursos destinados a outras áreas da comunidade”, afirmou.

O levantamento reforça a importância de políticas locais de prevenção e segurança, além de destacar como a percepção de violência pode influenciar escolhas de famílias, investidores e governos.