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( votes)Radicado em Los Angeles e com apenas 26 anos, o multi-instrumentista e compositor Eduardo Resende é o responsável por dar o tom musical à cinebiografia Mauricio de Sousa – O Filme. A produção celebra os 90 anos do criador da Turma da Mônica e chega aos cinemas em outubro. A trilha sonora original assinada por Eduardo traduz em música a trajetória de um dos maiores ícones culturais do Brasil.
Membro de um seleto grupo de compositores que atendem canais como Discovery e CBS, Resende revelou o desafio e a emoção de traduzir em sons uma história que mistura infância, superação e criatividade. “Cresci lendo os gibis da Turma da Mônica. Ser convidado para essa missão foi muito emocionante. Cada nota foi pensada com cuidado, cada acorde orquestrado nos mínimos detalhes”, conta o músico, que também colabora com Apple TV, Netflix e outros estúdios internacionais.
Segundo Eduardo, a atuação sensível de Mauro Sousa, filho de Mauricio, e do ator Diego Laumar, que interpreta o cartunista quando criança, foram fontes diretas de inspiração para compor os temas. “O maior desafio foi fazer jus ao legado do Mauricio e à conexão emocional que o público tem com seus personagens. A música precisava refletir essa história de coragem, afeto e pertencimento”, afirma.
Além do filme, o currículo de Resende impressiona: ele já participou de projetos como Kraven the Hunter (Marvel), Borderlands, Zuckerberg: King of the Metaverse, The Beekeeper (premiado no BMI Awards), e documentários da Netflix. Eduardo também compôs trilhas para produções premiadas como o curta Shame, além de realities da HBO Max, Amazon Prime e Discovery.
Formado pela prestigiada Berklee College of Music, ele também já teve composições veiculadas durante transmissões da NFL nos Estados Unidos e atuou ao lado de nomes como Daniel Figueiredo. Seu trabalho no filme de Mauricio de Sousa é mais uma peça desse portfólio que atravessa fronteiras, unindo técnica, sensibilidade e brasilidade.
“Mais do que nostalgia, essa trilha é sobre identidade. É sobre contar uma história que formou gerações, em som. E eu espero que cada pessoa que assistir sinta isso com a mesma intensidade que eu senti ao compor.”
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