Vida e Saúde

 O poder da memória afetiva

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Quando o coração guarda lembranças, a alma pede reconciliação

Acho fascinante o fato de que, quando encontramos alguém de quem gostamos e não vemos há muito tempo, todas as emoções e sentimentos que tínhamos por essa pessoa ressurgem, mesmo sem querermos. É natural. Os sentimentos são atemporais. São eles que nos movem para a vida.

Da mesma forma, tudo aquilo que não foi bom com alguém, mesmo que pareça esquecido, pode reaparecer assim que essa pessoa surge à nossa frente. Mágoas, aflição, angústia… tudo vem à tona sem aviso. Por que isso acontece?

Somos um depósito de memórias afetivas. E por sabermos disso, é importante cuidar desse depósito. De vez em quando, limpá-lo. Perdoar, aceitar ou simplesmente deixar ir. Mas jamais guardar ódio, ressentimento ou dor.

A verdade é que, quando alimentamos o ódio, ele tende a crescer. Veja o caso de Charles Kirk: o rapaz cultivou esse sentimento até o ponto em que ficou cego para tudo o mais. O ódio tomou conta do corpo, da mente e do coração. E, quando isso acontece, o amor não encontra espaço.

Lembra do ditado? “O homem toma o primeiro gole; o homem toma o segundo gole; no terceiro, o gole toma o homem.” É assim também com os sentimentos. Primeiro, o homem sente. Depois, sente de novo. Mas se não vigiar, o sentimento o toma por inteiro.

O sentimento é ruim? Não. Ele não é bom nem mau. É apenas um reflexo do que está acontecendo dentro de nós. Um termômetro da alma. Ele é precioso, uma joia — desde que saibamos reconhecê-lo e não deixar que ele nos controle.

Reconheça o que sente em relação às pessoas e situações. Não se culpe, nem se julgue. À medida que olhamos para dentro e entendemos de onde vêm nossas emoções, conseguimos aceitá-las sem julgamento. E quando isso acontece, algo mágico ocorre: elas diminuem, se transformam ou simplesmente desaparecem.

Sempre que alguém desperta algo em nós, é porque já existe dentro de nós algo que atraiu aquilo. Faz parte da maturidade reconhecer e acolher essas emoções, inclusive as que machucam. Abençoar, perdoar e ter compaixão. Essa é a verdadeira alquimia interior.

Abençoe, perdoe e tenha compaixão — primeiro por você, depois pelo outro. Agradeça e resplandeça. A memória afetiva agradece. E resplandece junto.

Sobre a autora:
Zaquie C. Meredith é socióloga, escritora, healer e pioneira em Constelações Familiares no Brasil. Atua há mais de 30 anos com desenvolvimento humano e autoconhecimento, unindo ciência, espiritualidade e terapia sistêmica.

Serviço:
Workshop Presencial – Constelações Familiares com Zaquie C. Meredith
Data: 22 de novembro de 2025
Local: Fort Lauderdale, FL
Atendimento individual e em grupo.
Mais informações em:

www.zaquiecmeredith.com  

@zaquiecmeredith

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