Cachorro chinês foi diagnosticado com Coronavírus
Cecilia Magalhães Coronavirus Pets Vida e Saúde

Coronavírus não é novidade. Vamos entender

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Por Dra. Cecília Magalhães

A pandemia do COVID-19 está gerando muitas dúvidas para todos, e depois da descoberta do cão em Hong Kong diagnosticado com baixo grau de infecção do vírus, aumentou ainda mais a preocupação dos donos de pets. Preocupação e cuidado, sim. Pânico não.

Alguns tipos de coronavírus já são conhecidos há muito tempo, por causarem problemas intestinais (CCoV) e respiratórios (CRCoV) em cães e em gatos (FCoV).
Importante não criar um pânico maior na família, mas entender melhor o que é zoonose, uma doença que pode ser transmitida entre animais e seres humanos e que vem nos afetando por muito tempo. Como é agora o caso do coronavírus.

A mais conhecida é a raiva, uma virose que produz inflamação no cérebro. A transmissão é feita pela mordida ou arranhadura causada por cães, gatos, coelhos e alguns animais silvestres como morcegos, guaxinim e gambá. Apesar de existir vacina para preveni-la, 59 mil pessoas no mundo morrem anualmente de raiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maioria por mordida de cães.
Já a zoonose mais disseminada mundialmente é a leptospirose, causada por bactéria que penetra a pele de animais e pessoas que entram em contato com águas contaminadas por urina de animais infectados, na maioria das vezes ratos.

Entre outras mais comuns, há também: fungos, principalmente a tinea, uma infecção de pele por dermatófitos que causa lesões circulares que podem levar meses para curar. Podemos adquirir de cães, gatos e mesmo de outras pessoas. A febre da arranhadura de gato, uma infecção causada pela bactéria Bartonella henselea; e a toxoplasmose, causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode ser encontrado nas fezes de gatos, em algumas carnes mal passadas, em águas contaminadas e verduras mal lavadas. Toxoplasmose pode ser letal e causar defeitos fetais sérios. Segundo o CDC, mais de 60 milhões de pessoas nos Estados Unidos estão infectadas com esse parasita.

Portanto, não só o COVID-19, mas esses e outros vírus fazem parte de nossas preocupações diárias com nossos pets e merecem atenção. Mas o mais importante em todos os casos é a prevenção:

1. Lave as mãos bem e com frequência.
2. Limpe as fezes do seu pet diariamente e mantenha a caixa de areia das crianças, nas escolas ou em casa, sempre cobertas quando não em uso.
3. Evite contato com animais silvestres antes de levá-los ao veterinário.
4. Dê aos cães e gatos os remédios mensais preventivos contra filária, pulgas e carrapatos.
5. Não coma ou dê carne crua ou mal cozida para o seu pet.
A higiene pessoal e do seu animalzinho é extremamente importante para controlar a maioria das enfermidades.
Dica: conheça seu pet e, se notar qualquer mudança de comportamento, faça uma visita ao seu veterinário. E por último: não entre em pânico e lave as suas mãos com frequência.

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